Os treinadores são sempre responsáveis pelo futebol de suas equipes? No Brasil, qualquer mau resultado é suficiente para derrubar o técnico. Nunca foi diferente. No Brasileirão, que agora começa, são raros os casos dos que conseguem se manter na mesma equipe até o fim. Uma ciranda interminável.
Vanderlei Luxemburgo, atual campeão paulista e com 5 títulos brasileiros conquistados - Palmeiras, Corinthians, Cruzeiro e Santos, está na busca do 6°, dirigindo novamente o tem do Parque Antarctica. Tem boa equipe, apoio da torcida e renovação constante do elenco. Vanderlei sabe que não terá facilidades nesta sua missão.
Antonio Lopes, com dois títulos, Vasco e Corinthians, voltou recentemente, e mais uma vez, a São Januário. Conta com um elenco jovem e a força de seus atacantes Leandro Amaral e Edmundo. Corre por fora...
Muricy Ramalho, campeão pelo São Paulo em 2006 e 2007, os últimos torneios, continua no Tricolor. Este é um dos favoritos, sim. O São Paulo tem experiência e elenco. Sabe trocar quando é necessário. Assim como Fluminense e Santos, ainda disputa simultaneamente a Libertadores.
Nelsinho Batista está no Sport, de Recife. Foi campeão pernambucano e muita experiência. Tem um time é forte e, em casa, dificilmente perde. O Palmeiras, goleado recentemente, pela Copa do Brasil (4 a 1) que o diga. Até onde irá o Sport? O campeonato dirá.
Abel Braga, que foi campeão mundial pelo Internacional, de Porto Alegre, e da Libertadores, em 2006, permanece à frente do time gaúcho. É competente e tem o elenco nas mãos. Como sempre inicia a competição no grupo dos favoritos.
Wagner Mancini brilhou no Paulista, foi para o Grêmio , não lhe deram apoio e ele saiu. Está no Vitória, da Bahia, campeão e quer mostrar o seu inegável valor. Outro Wagner, o Benazzi, tem feito “milagres” na Portuguesa de Desportos. Espera surpreender na serie “A” e mostrar a força que apresentou na serie “B”.
Alexandre Gallo dirige o Figueirense, campeão de Santa Catarina. Tem tido oportunidades em grandes times, mas só agora parece estar pronto para maiores desafios. Tem todas as condições de disputar um bom campeonato.
Giba está no Ipatinga, é um novo clube com bons resultados. O trabalho de Giba é bom, com experiência acumulada em várias equipes. Dorival Junior é campeão paranaense, no Coritiba, e seu time tem apresentado um bom futebol. Dorival é treinador de nova safra e mostrou qualidades por todas as equipes que passou.
Ney Franco está no Atlético do Paraná. É sempre muito exigido, mas trata-se de um técnico estudioso, que brilhou no Ipatinga e não teve muita chance no Flamengo. Encontrou ambiente melhor no Atlético.
Celso Roth esteve ameaçado de perder o emprego no Grêmio. Acabou caindo o diretor que “pediu sua cabeça”. Ele entra no Nacional, ameaçado. Roth confia nos novos contratados, especialmente em Roger, Makelele e Amaral. O Grêmio ganhou todos os títulos (Mundial, Libertadores, Brasileirão, Copa do Brasil, certames gaúchos) e não gosta de jejuar. Chegou a ser rebaixado, mas soube voltar por cima, com o Mano Menezes, hoje no Corinthians.
Caio Jr. Acertou com o Flamengo para substituir Joel Santana, que vai para dirigir a África do Sul. A missão de Caio, que esteve no Palmeiras e no Goiás, não será nada fácil, ainda mais depois da derrota na Libertadores para o América, do México. É da jovem safra de treinadores. Mostra habilidade em tratar com o grupo.
Cuca , no Botafogo, continua e é, reconhecidamente, dos melhores do Brasil. Renato Gaúcho dirige o Fluminense, às vezes criticado, mas está bem no clube. Geninho comanda o Atlético Mineiro e quer fazer boa campanha no Brasileirão. Adilson Batista, no Cruzeiro, também tem a chance de fazer os torcedores esquecerem rapidamente o fracasso da Libertadores. É dos novos. Roberto Fernandes dirige o Náutico. E o competente Leão continua no Santos e trabalhando bem com o que tem. Esses são os nomes. Vamos anotar e conferir depois.(Orlando Duarte - Informal- 12/05/2008)
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Há 5 meses
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