Informal
Orlando Duarte
Amigos leitores! Para quem não se lembra, comecei minha vida no jornalismo falando em rádio e logo em seguida, escrevendo em jornais e por muito tempo estive ligado a ele diretamente. Hoje, venho com muito carinho e em agradecimento, dizer que tudo tem seu ciclo na vida. Quero agradecer a todos os jornais que por anos publicaram minha coluna por meio do Informal. Agradeço aos diretores, editores e redatores dos jornais de Norte a Sul, de todo esse país, por onde a coluna foi impressa. Agradeço aos queridos leitores que fielmente acompanharam o dia a dia do Informal que diariamente esteve abordando temas do futebol e do esporte de modo geral.
Esperei chegar ao final do Brasileirão. Sempre admirei o esporte limpo, disputado com respeito e a final do brasileirão teve momentos que foram decepcionantes sob esse aspecto. Entendo a paixão incontrolável de alguns torcedores, no entanto, não as justifico, afinal, saber perder é tão brilhante como saber ganhar. Não serão minhas palavras que evitarão infelizmente, outros registros lamentáveis. Prefiro ficar com a parte boa, que é a festa do esporte, o bem que ele proporciona à sociedade.
Acompanhei o sorteio dos países para a final da Copa do Mundo que será disputada na África do Sul. Espero estar lá para completar minha 15* Copa ao vivo.
Quando eu encerro este ciclo do Informal, lembro-me quando a coluna saiu pela primeira vez, em 1974. No Jornal A Gazeta Esportiva. Amo e nunca neguei isso, o jornalismo escrito. Os jornais são o testemunho diário do comportamento da sociedade e é o registro que fica para todos os tempos.
Continuo depois de tantos anos de profissão, um homem otimista dentro e fora do esporte. Quem me conhece sabe muito bem, o quanto esperei que a Copa do Mundo e a Olimpíada - viesse para o Brasil. Somos um país com grandes praças esportivas que só precisam de ajustes para enfrentar os jogos. Temos muita natureza e beleza para que por meio do esporte seja feita melhorias nos estádios, nas cidades e assim como uma reforma em casa, começamos arrumando a sala, e acabamos mexendo na casa toda. Espero que chegue a vontade política em quem dirige cada estado, para que pensem no transporte público, e em todos os pontos frágeis de uma cidade, para que possam receber bem e melhor cada turista e profissional que chegará para ver mais um evento tão importante como esse.
Por último meu agradecimento à colaboração e suporte valioso que me deram Luiz Flávio Ricco, José Carlos Nery, Jairo Giovenardi e Conceição Duarte.
Carta Aberta da Vinícola Aurora
Há um ano