Paul Gascoigne era um grande jogador. Vimos o seu bom futebol em 1990, no Mundial da Itália, jogando pela Seleção da Inglaterra. Atuou contra a Irlanda ( Eire), empate de 1 a 1, esteve em campo contra a Holanda, no empate de 0 a 0; jogou contra o Egito, vitória por 1 a 0. Com campanha fraca, não por culpa dele, marcando apensa 2 gols, mesmo assim a Inglaterra foi às oitavas, vencendo a Bélgica, na prorrogação por 1 a 0 ( empate sem gols nos 90 minutos). Mesmo jogando pouco, sem que o culpado fosse o Gascoigne, a Inglaterra chegou às quartas de final e enfrentou Camarões. Tempo normal. Com muitas dificuldades.
Paul Gascoigne era o menos criticado da equipe. Nas semifinais, contra a Alemanha, empate de 1 a 1, e na prorrogação 0 a 0. Nos penais a Alemanha venceu por 4 a 3. O brasileiro José Roberto Writh dirigiu esse jogo bastante disputado. Com o resultado a Inglaterra disputou o terceiro lugar, contra a Itália, já sem Gascoigne e perdeu por 2 a 1.
Ótima defesa e fraco ataque, o retrospecto da campanha inglesa, sem culpa para Gascoigne, que mostrou muito nervosismo em muitos jogos. Paul sempre foi um jogador irritado e talvez por isso esteja hoje em depressão, tentando o suicídio, com apenas 40 anos de idade. É um ídolo do futebol inglês vítima do alcoolismo, como outros que não souberam se poupar.
Ídolo tem compromisso não só consigo mesmo, mas também como o ambiente que o apoiou. A crise do Ronaldo é menor, mas dá o que falar. Pelo menos ele não tem instinto suicida...Crise dos ídolos, vivenciamos em todas as atividades: cinema, música, literatura, pintura etc. Cresce a fama, que precisa ser tratada com cuidado e humildade.
Vanderlei Luxemburgo, técnico campeão paulista, nascido em Nova Iguaçu, no Rio de janeiro, no dia 10 de maio, festeja seu niver semana que vem e motivos para isso ele tem demais. Como jogador foi razoável, porém como técnico tem uma lista de várias conquistas. Seu primeiro tempo, como treinador, foi em Campo Grande, do Rio, em 83. Tinha pouco mais que 30 anos. Logo passou ao Rio Branco, do Espírito Santo, onde foi campeão. Voltou para o Rio a fim de dirigir o Friburguense, mas no mesmo ano foi para o Al – Ittihad, da Arábia. Voltou para o Brasil e foi técnico do Democrata, de Minas Ferais, em 1985. Dirigiu o América do Rio, em 87 e veio para o Bragantino, em 89.
No Bragantino começa um ciclo importante na carreira de Luxemburgo. Ele é campeão paulista pelo time de Bragança Paulista, em 1990. Passa pelo Guarani, em 91 e chega à Ponte Preta onde ficou em 92 e 93, mas antes esteve no Paraná Clube, de 91 a 95, com a interrupção para dirigir a Ponte Preta. Chega ao Flamengo em 95 e foi campeão da Taça Guanabara. Fica no Palmeiras o tempo suficiente para ser campeão do Rio – São Paulo, de 93 e é campeão brasileiro em 93 e 94. Já em 98 é campeão brasileiro pelo Corinthians, também campeão pelo Cruzeiro em 2003 e pelo Santos, em 2004.
É fácil notar que Vanderlei Luxemburgo passou e voltou a vários clubes. No Corinthians esteve duas vezes. No Palmeiras atuou em 93 e 95, 96, 2002, e 2008. Voltou ao Cruzeiro em 2002 até 2004. No Santos esteve em 1997 e 2004, onde conseguiu vários títulos. Foi para o Real Madrid em 2005 e voltou para dirigir novamente o Santos , de onde saiu para o Palmeiras. É bom lembrar que Vanderlei dirigiu a Seleção Olímpica, em Londrina no Pré e em Sydney nos Jogos Olímpicos . Dirigiu o time principal do Brasil, campeão da Copa América em 1999. O irrequieto Luxemburgo da Silva, amado e odiado, é um técnico vitorioso e já diz que quer ganhar, com o Palmeiras, o título do Brasileirão. Tem time para isso.(Orlando Duarte- Informal- 07/05/2008)
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Há 5 meses
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