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quarta-feira, 21 de maio de 2008

É Preciso ter paciência....

Quando um jogador muda de clube, de cidade, de país, é normal que sinta as diferenças. Começa pelo ambiente no clube. O que jogava como titular sente a chegada do outro, como uma verdadeira ameaça à sua posição.

Quando a viagem é longa as dúvidas são maiores. Imagine um jogador que nunca saiu de sua cidade ir jogar na Turquia por exemplo. Um lugar completamente diferente de tudo que ele já viveu, ou ainda na Rússia e países diferentes ainda mais levando-se em consideração de que nunca havia saído de sua cidade, do seu país, da sua casa. Enfrentar o frio, os costumes, a alimentação a compreensão da língua... tudo ! Não é tarefa simples. É como começar do zero. Não é fácil.


Os exemplos de jogadores que não vingam lá fora por causa da não adaptação e pela origem deles tão simples, são muitos.


Imaginem, e vocês devem se lembrar que mesmo na Europa, os jogadores têm problemas. Lembrei-me de Viola agora mesmo, que mesmo na Espanha, não se adaptou à comida, que é conhecida como uma das melhores gastronomias do mundo. Dizia ele com todas as letras: “Não era boa”. Sem contar daqueles que retornam ao seu ninho por saudade apenas e isso já é um bom motivo. Não é fácil a saudade, tem que ter garra para segurar todos os nossos sentimentos. E assim, sente a maioria deles.

Há também aqueles que querem ser ídolos na sua terra. O negócio é aqui, onde ele nasceu. Por esta razão mesma é que quando um clube contrata o jogador, principalmente um estrangeiro, é preciso ter muita calma com ele. Dar o tempo certo para a adaptação, compreendê-lo etc. Duvidaram do Valdivia quando chegou. Mais: lá no passado disseram que Sastre estava velho, vindo da Argentina. O “velho” Sastre foi um show no tricolor. Os exemplos como podemos observar, são muitos. Existem os que chegam e ficam – isto também acontece e são muitos.

José Poy, argentino, não quis nunca deixar São Paulo e no São Paulo Futebol Clube ficou até morrer. Altafini, o Mazola foi para a Itália e não quis mais voltar. Em Portugal encontrei o Geraldão que foi zagueiro importante e um sucesso no Futebol Clube do Porto. Perguntei-lhe se queria voltar e disse-me que era muito feliz em Portugal. Escrevo tudo isso para dizer que o argentino Herrera, no Corinthians, o chileno Valdivia, o uruguaio Acosta, o colombiano Molina, e tantos outros começam a render e justificar suas contratações. Existem muitos exemplos para justificar meu ponto de vista que é preciso paciência e poucos, muito pouco a tem.

Denílson, hoje no Palmeiras, foi jogar na Espanha, comprado por um valor recorde. Estava no auge. Teve bons e maus momentos na Europa. Voltou e muitos consideravam o Denílson fora de qualquer possibilidade de ser útil ao seu novo clube. Ele que defendeu o São Paulo, onde se consagrou e foi campeão do mundo em 2002. Denílson, apoiado por todos , está jogando com alegria e sendo útil a ele e ao Palmeiras. Tiveram paciência com ele...
A força do futebol brasileiro, do amor do torcedor está sempre sendo reafirmada.. Hoje jogam, no Maracanã, par 80 mil pessoas, os tricolores Fluminense e São Paulo, pela Libertadores. O vencedor sabe da importância do torneio e da perspectiva de um titulo mundial, em dezembro. O São Paulo ganhou por 1 a 0 no Morumbi, perante enorme publico e agora é a vez do Fluminense mostrar o quanto vale o apoio do torcedor. Não há favorito, o que é normal nessas ocasiões.

Alexandre Gallo dá mais um “vôo” - sai do Figueirense e entra no Atlético. Gallo tem sempre mercado para trabalhar. É competente, mas se Geninho não conseguiu “montar o time” do Galo mineiro, será que o Gallo consegue? A saída do Ney Franco do comando do Atlético do Paraná é a que mais surpreendeu. Ele deixa o cargo e talvez volte ao Ipatinga onde realizou um trabalho consagrado. Os técnicos, conforme antecipei, continuam a sua “ciranda”. Interminável.(Orlando Duarte - Informal - 21/05/2008)

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