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segunda-feira, 30 de junho de 2008

Lembranças de um grande feito....

Ontem, dia 29, o Brasil ganhava, há 50 anos, o seu primeiro título mundial de futebol. Sempre estou recordando o que se passou. Naquele instante, nem sabíamos quantas alegrias e emoções viveríamos com o futebol brasileiro...

O time também saiu desacreditado. As vitórias nos amistosos na Itália melhoraram nossas possibilidades. A estréia foi na pequena cidade de Udevalla. Parecia um desses campinhos iguais a tantos que ainda existem em varias cidades do Brasil. Tinha gente até em arvores que ficavam em redor do estádio. Mesmo assim, lá dentro, os 21 mil suecos viram o Brasil fazer 3 a 0, com dois gols de Mazola e um de Nilton Santos.

O time brasileiro jogou com Gilmar, De Sordi e Bellini, Dino Sani, Orlando e Nilton Santos; Joel, Didi, Mazola, Dida, e Zagallo. Esse jogo foi no dia 8 de junho. O segundo, dia 11 foi disputado no moderno Nya Ullevi, em Gotemburgo. O time teve apenas uma modificação Vavá no lugar de Dida. Foi 0 a 0 e talvez a pior atuação do Brasil. O adversário , a Inglaterra, mostrou força defensiva e não permitiu nada ao nosso

ataque. O terceiro jogo foi também em Gotemburgo, no mesmo estádio que recebeu a maior torcida do Mundial, 50.928 espectadores. O adversário nesse dia 15 de Junho, a URSS, que estreava em mundiais. também vencera a Áustria. No Brasil entravam na equipe Zito, Garrincha e Pelé. Era a primeira partida de dois grandes craques, fenomenais, juntos na Seleção do Brasil. Ganhamos por 2 a 0 com momentos de show de Garrincha, claro. Estávamos classificados para as quartas de final.

Nosso adversário a forte equipe do País de Gales. Era o dia 19 e havia um certo nervosismo. Era perder e voltar. O árbitro Erich Seipelt, da Áustria, anulou um gol legítimo de Vavá, de bicicleta, e ninguém até hoje fala desse lance de rara beleza. Como foi belo gol do garoto Pelé, aos 21 minutos do segundo tempo. Com esse gol que ele considera o mais importante de sua carreira, o Brasil estava na semifinal. Pela frente, a forte e goleadora França com o artilheiro Fontaine, até hoje o maior goleador de uma só edição de mundiais com 13 gols.

Essa semifinal é histórica. Gilmar não tinha tomado nenhum gol e levou um, aos 8 minutos, de Fontaine. O time não se abalou. Empatou aos 40 minutos com Vavá e Didi, aos 39, fez 2 a 0. Três de Pelé, aos 52, 64 e 75 minutos, do segundo tempo, marcaram a vitória espetacular do Brasil, com a França descontando aos 83, sem chance de mudar o panorama do jogo. Foi no dia 24 de Junho, em Estocolmo, que o Brasil ganhava o direito de disputar a final.


A Suécia tinha batido a Alemanha, campeã de 54 e estava animada. Jogava em casa, com o seu rei presente no estádio. O Estádio Solna- Rassunda, em Estocolmo, recebia 49 mil espectadores, sua lotação para a final. Liedholm abriu o placar para os suecos, e como acontecera contra a França , o Brasil reagiu e Vavá fez dois gols. Era o placar do primeiro tempo. No segundo, Pelé e Zagallo marcaram e o gol de Simonsson, a 10 minutos do final, não assustou os brasileiros que fizeram mais um, com Pelé. A partir daí a festa, com muitas lágrimas, de alegria e emoção deliciosas, foi completa. E o melhor era sentir os aplausos do torcedor sueco à grande equipe campeão.

Momentos mágicos!

Quando o Presidente Lula resolve homenagear os campeões que ainda estão vivos posso garantir que não foi só uma vitória esportiva, mas também uma vitória e alegria imensa para um Nação.(Orlando Duarte - Informal - 30/06/2008)

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