Não haverá liberdade total para a imprensa escrita e para a falada (TV a Rádio) em Pequim. Isso não é nenhuma novidade. Estive nos Jogos desde 1968, no México, e posso fazer um breve relato da “liberdade de expressão” nesses eventos. Em 1968, no México, havia uma “guerra” entre o Governo, Estudantes e Professores. Morreu gente, mas as notícias eram muito poucas. Censura? Um pouco, sim. Em 1972, apesar do assassinato de atletas judeus, por palestinos, em Munique não se entrava na Vila Olímpica com facilidade e muito menos no Aeroporto para noticiar os acontecimentos. No dia-a-dia, completa a liberdade, não para “cobrir” o fato principal. Em 1976, na cidade de Montreal, ninguém teve problemas para trabalhar, em todas as áreas. Já em 1980, na URSS, nenhuma liberdade. Para entrar no “seu” hotel, era submetido a exame de detector de metais e, para sair também...Na sede da Tv e da Rádio o rigor era maior. Ninguém podia visitar um amigo em outro hotel. Para chegar ao estádio Lênin, na inauguração, fui revistado 06 vezes... Minhas correspondências (cartas) eram entregue abertas, já lidas. Não possuía chave de meu apartamento. No corredor do andar, ficavam os fiscais para me permitir entrar ou não. Em Moscou não foi fácil. Em 1984, em Los Angeles, tudo em ordem. Em 1988, na Coréia, nenhum problema. Em 1992, em Barcelona, completa liberdade, sem incidentes ou acidentes. Em 1996, depois que estourou uma bomba na praça principal, o Exército é que tomou conta de todas as passagens e portas e, ninguém foi impedido de trabalhar, pelo contrário, teve mais trabalho. Em 2000, na Austrália, tudo em perfeita ordem. Eles tinham medo do terrorismo e alguns pontos eram mais vigiados. Em 2004, em Atenas, também não tivemos dificuldades de trabalho. Como será em Pequim? Não adianta antecipar, mas não esperem por facilidade, apesar de o governo chinês querer deixar uma impressão mundial de liberdade. Aguardemos....Liberdade total? Nem pensar.
O Brasil , seleção feminina de basquetebol, buscando uma vaga para Pequim, ganhou das Ilhas Fiji por 80 pontos de diferença. Nenhuma vantagem, pois o time adversário é dos mais fracos do Pré-Olímpico que se disputa em Madri. No segundo jogo, nossa Seleção ganhou da Espanha por 71 a 68 e é a primeira do grupo. Saberá quem enfrenta na outra fase. As moças do Brasil têm o desejo de repetir os últimos sucessos, campeã mundial na Austrália e vice em Atlanta, com novas figuras. Que os homens também interessados em vaga olímpica joguem com a mesma fibra que as garotas.
Começam hoje os jogos da terceira rodada do Brasileirão da Série “A”. Muitos times estão em crise com os maus resultados. O Fluminense, em último lugar, é um deles. O Palmeiras, com campanha abaixo do esperado, é outro. O Santos, agora com o Cuca, quer recuperar o terreno perdido. Os goleados, Goiás e Atlético Mineiro querem apagar a má impressão. Os dois levaram 5 gols do Atlético Paranaense e São Paulo. Teremos mais times em crise? Pode ser, O Brasileirão não dá fôlego para ninguém.
Marcos Sena, brasileiro, naturalizado espanhol, brilhou na estréia da Espanha na Eurocopa contra a Rússia. Foi um dos melhores entre os vencedores. O futebol brasileiro está bem representado na Europa.(Orlando Duarte - Informal - 12/06/2008)
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