Blog da Cultura Esportiva

Informal (quinta-feira –07/08/2008)

De Orlando Duarte

Todos contra a violência

Os torcedores que foram protestar no treino do Flamengo cometeram um grave erro. Não há nada pior que a violência no futebol, seja entre jogadores, dentro de campo, ou entre torcedores, fora dele.

Agora, de fora para dentro do campo, é ainda mais preocupante. A bomba atirada para o gramado foi um ato de irresponsabilidade, impensável. Os clubes têm que coibir, definitivamente, a violência.

Em São Paulo, por exemplo, acabou a bagunça em treinos, uma atitude responsável das diretorias de Palmeiras e São Paulo. As portas são abertas apenas em casos especiais, como nas semifinais do Paulistão, em que Wanderley Luxemburgo resolveu abrir os portões da Academia de Futebol do Palmeiras, pois acreditava que o apoio do torcedor seria fundamental para seus atletas.

Apoiar tudo bem. Vaiar, também, pois faz parte do esporte. Agora, o torcedor que gosta, de fato, de seu clube, que vá e aplauda ou, apenas, vaie, sem cometer atos cruéis e que possam prejudicar o próprio time de coração.

Fidelidade corintiana

Pouco mais 17 mil corintianos estiveram no Pacaembu na última terça-feira para acompanhar a vitória por 2 a 0 sobre o Juventude.

Como choveu muito na capital, a presença de público até surpreendeu e mostra que os alvinegros seguem firmes, ao lado do time, rumo à Série-A.

Mau exemplo

Que tipo de profissionais são Diogo e Dodô, que pedem para não atuar por seus clubes? Isso é ridículo e péssimo exemplo para o esporte brasileiro.

A qualquer momento um atleta pode se machucar, se dar mal, como o corintiano Acosta, que entrou e, em quatro minutos, se machucou e não voltará a jogar este ano. Muitas coisas podem acontecer, mas há de se ter profissionalismo.

Juliana

A atleta brasileira fez um esforço de grande campeã, que acabou não adiantando para mantê-la em Pequim. Aqui, fica o abraço à Juliana e a torcida para que ela retorne em breve as areias, sempre para colocar o Brasil no lugar mais alto do pódio.

Ela será substituída por Ana Paula, que terá nosso apoio e desejo de sorte na dupla que irá formar com Larissa.

Sem substituta

O coordenador-técnico da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson, afirmou que não há como convocar a judoca reserva, Andressa Fernandes, para o lugar da meio-leve Érika Miranda, cortada na terça-feira.

Andressa ficou no Brasil, sem informações sobre a lesão de Érika e perdemos mais uma participante devido à essa confusão. Lamentável.

Boa estréia

Brasil e Alemanha fizeram um bom jogo na estréia do futebol feminino nos Jogos Olímpicos de Pequim. Com o empate, mas as boas chances de gol, o Brasil provou que tem condições de conquistar a medalha de ouro, pois jogou de igual para igual contra sua maior rival.

História

Karl Lewis ganhou nove medalhas de ouro na história dos Jogos e guarda apenas oito, já que deixou uma delas nas mãos do pai, que faleceu, mas era seu grande incentivador e mestre. Uma linda atitude de um exemplo de filho e atleta.

Merecidamente, a Federação Internacional de Atletismo elegeu, em 1999, Carl Lewis como o atleta do século XX, por todos os seus feitos no esporte.