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segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Informal (segunda-feira –11/08/2008)


De Orlando Duarte





Prova clássica

A prova mais disputada e charmosa do atletismo mundial, os 100m rasos, é dominada por norte-americanos.

Apenas em quatro oportunidades o recorde mundial não pertenceu a um atleta dos EUA. Além do incrível jamaicano Asafa Powell, os canadenses Percy Williams (1930) e Donovan Bailey (1996) e o alemão Armin Hary (1960) subiram no ponto mais alto do pódio.

É bom dizer que, em 1896, o recorde de 12s pertencia a Thomaz Burke. Em 1900, em Paris, Francis Jarvis baixou a marca para 11s. Já em 1936, nos Jogos de Berlim, o mito norte-americano, Jesse Owens, conquistou a marca de 10s2. Em 1956, ou seja, 20 anos depois, outro atleta dos EUA, Robert Morrow, baixou a marca para 10s1.

Em, Roma, quatro anos mais tarde, Armin Hary, o alemão que está entre os quatro que não nasceram nos EUA e atingiram o recorde mundial, baixou para 10s. Ele foi um atleta exemplar, campeão, também, no revezamento.

Em 1988, Carl Lewis baixou o recorde para 9s92, na Olimpíada de Seul. Três anos depois, o mesmo Lewis correu 9s86. Em 1994, Leroy Burrell bateu o recorde em 9s85. Depois, Donovan Bailey atingiu 9s84 e o norte-americano Maurice Greene, 9s79, em 1999.

Agora, os jamaicanos Usain Bolt e Asafa Powell brigam pela marca, que é de 9s72, de Bolt. Alguma dúvida de que, em Pequim, será uma prova extremamente emocionante?

Na última Olimpíada, o vencedor da prova foi Justin Gatlin, dos EUA. Maurice Greene, que faturou o ouro em Sydney-2000, ficou com o bronze.

Lembrança

É bom lembrar outros nomes importantes na história dos 100m rasos do Atletismo, que não conquistaram ouro em Olimpíadas, mas que deixaram seu nome na história.

O Reino Unido levou o ouro em Paris-1924, com Harold Abrahams, em Moscou-1980, com Allan Wells e em Barcelona-1992, com Linford Christie. Em Londres-1908, o sul-africano Reginald Walker conquistou a medalha de ouro para seu país. Em Amsterdã-1928, o canadense Percy Williams subiu no ponto mais alto do pódio.

Para fechar, dois nomes inesquecíveis de Trinidad e Tobago: Hasely Crawford, ouro em Montreal-1976, e Ato Boldon, bronze em Atlanta-1996.

Segurança

A delegação dos EUA sagrou-se a campeã dos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004. No total, 538 atletas representaram o país. O cenário pós-11 de setembro fez o presidente George W. Bush destacar ainda mais seguranças ao evento: 600 oficiais. Espera-se que, assim como em Atenas, tudo ocorra bem em Pequim.

Experiência

Esta é a palavra de ordem para a esgrima do Brasil. Renzo Agresta, medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos Rio 2007, espera conquistar um bom resultado, que para o país seria magnífico.

Exemplo

E, por falar em Esgrima, a chinesa Luan Jujie, de 50 anos, medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Los Angeles-1984, vai voltar ao país onde nasceu para competir novamente.

Ela deixou a China em 1989 para viver no Canadá, mas decidiu voltar às competições quando o local das Olimpíadas de 2008 foi divulgado. Muito respeitada no esporte, Jujie, que defenderá o Canadá, disse que não poderia perder por nada esta Olimpíada, já que a China se esforçou para receber os Jogos.

Este é um verdadeiro exemplo de espírito esportivo. Não há idade para que os atletas possam competir. Basta se sentir bem e é o que a chinesa sente. O melhor para um atleta é estar em seu território, ou seja, nas quadras, nos campos, ginásios e tatames pelo mundo.

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