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segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Informal (segunda-feira –25/08/2008)


De Orlando Duarte


Feitos olímpicos


Foram 19 dias de lutas, jogos, regatas, pontos, gols, sets e golpes, além de decepções, notas altas e baixas, alegria, tristeza, superação, equilíbrio, dedicação, raça, força, determinação, coragem e muita, mais muita emoção.

A Olimpíada de Pequim reservou a todos nós, amantes do esporte, momentos inesquecíveis, como a prova em que Michael Phelps garantiu seu oitavo ouro, os 50m livre, em que César Cielo emocionou não apenas a Santa Bárbara D'Oeste, como a todo o Brasil.

Além disso, tivemos outros fenômenos, como a russa Yelena Isinbayeva, que estabeleceu novo recorde mundial, saltando 5,05m; Usain Bolt, vencedor de duas provas clássicas do atletismo, os 100m e 200m rasos, ambos com recorde mundial.

Os incríveis jogadores da seleção norte-americana de basquete também deram um verdadeiro show, com belas exibições nas quadras de Pequim. Quem se firmou como o melhor foi Rafael Nadal, um touro também na quadra rápida.

A eles juntam-se as meninas comandadas por José Roberto Guimarães; os homens da “Família Bernardinho”, que brigou, mas trouxe outra medalha; o dedicado Diego Hypólito, que não fez história nesta Olimpíada, mas escreveu no coração de cada brasileiro, que torceu a seu favor naquela manhã de domingo, a frase “Nos vemos em Londres-2012”.

Não podemos esquecer, claro, de Ketlyn Quadros, Fernando Oliveira e Isabel Swan, mulheres que fizeram história pelo Brasil, conquistando as primeiras medalhas para elas, respectivamente no judô e iatismo, que se mantêm como os esportes que mais ganharam medalhas em Jogos Olímpicos, com vantagem para os velejadores por 16 medalhas a 15.

Isso, sem contar Maurren Maggi, o primeiro ouro individual para uma mulher brasileira em toda a história.

Acima de tudo, não podemos esquecer daqueles que “apenas” competiram, mas que provaram a muitos outros que este é o verdadeiro espírito olímpico: a sul-africana Natalie du Toit, que perdeu uma das pernas num acidente de moto, mas disputou até o fim a maratona aquática; e a mesa-tenista Natalia Partyka, que não tem a mão esquerda, mas deu lição de vida. Foram, de fato grandes exemplos para os mais de 10 mil atletas que se hospedaram na maior Vila Olímpica já construída para uma Olimpíada.

Eles tentaram

Mas, nem só de ganhadores se faz uma Olimpíada. O Brasil, por exemplo, no geral, ficou abaixo do esperado.

A ginástica, principalmente após as belas exibições nos Jogos Pan-Americanos e em diversas etapas mundiais, chegou a Pequim credenciada a fazer bonito, principalmente com Diego Hypólito, pressionado pelo ouro.

Talvez, a queda do ginasta sirva para mostrar que não devemos pressionar os atletas brasileiros,e sim, apoiá-los.

Nossos times de futebol pagaram pelo favoritismo. Quando as meninas venceram a Alemanha, numa das semifinais, então, tudo parecia óbvio. Mas, lá estavam 18 americanas para adiar novamente o sonho do ouro olímpico, assim como os argentinos fizeram com a seleção de Dunga.

Esperávamos muito de Rodrigo Pessoa, das meninas do vôlei de praia e do basquete, mas esperamos ainda mais que, em Londres-2012, os resultados sejam alcançados e os sonhos destes brasileiros, enfim, realizados.

A Olimpíada acabou, mas as atuações, apresentações, recordes e feitos olímpicos ficarão marcados para sempre em minha memória. Até Londres, 2012!

2 comentários:

EDEMAR ANNUSECK disse...

Boa tarde eclético,
Amigo Orlando Duarte. Que bom poder ler o Informal que eu estava acostumado ainda nos tempos de Blumenau quando iniciava no rádio. A GAZETA ESPORTIVA era minha leitura diária. Os tempos mudaram. Um dia estávamos no mesmo vôo da Ponte Aérea, não nos conhecíamos e fomos trabalhar juntos naquela noite de Outubro de 1972 no jogo América 0 x 2 Santos. Depois trabalhamos juntos quase 18 anos na Jovem Pan e estivemos numa cobertura que eu considero uma das mais importantes da minha carreira, nos Jogos Olimpicos de Seoul. Feliz em saber que o amigo está em plena atividade e espero que isso continue por muitos anos ainda. Eu lancei um blogzinho - www.edemarannuseck.blogspot.com - e gostaria de saber da sua opinião enquanto aguardo voltar ao microfone. Estou acertado com uma emissora de São Paulo. Espero sòmente ser chamado para começar. Aliás, sempre estamos começando e como diz em Eclesiastes: "O que foi tornará a ser". Se está escrito na Biblia, eu creio.
Um grande abraço de quem muito o admira e respeita
Edemar Annuseck

Carlão disse...

olá seu orlando.. sou o carlão amigo do seu neto orlando. Estudamos na mesma classe de jornalismo em Campinas.
Fiquei muito feliz em saber que ele era seu neto,pois, acompanho o senhor desde a band,sbt e há muito tempo não tinha notícias do senhor.
Como o orlando já deve ter comentado eu tenho um blog: www.dominiodebola.wordpress.com

Se o senhor puder dar uma olhada e comentar muito nos honra.
E se breve pudermos marcar uma entrevista agradeço.