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Informal

Orlando Duarte

Ano de centenário

Dizem que o ano do centenário de um clube deve ser muito bem planejado, pois há a “maldição do centenário” para atrapalhar a vida de dirigentes e entristecer torcedores. Será?

Em 2009 podemos citar dois tradicionais clubes brasileiros que irão completar 100 anos de história, o Coritiba e o Internacional/RS.

As pretensões de ambos não são nada de outro mundo, muito pelo contrário. As administrações de coxa e colorado têm os pés no chão e isso facilita um bom planejamento, nada de contratações incríveis, que acabem com as finanças do clube e não tragam o retorno esperado.

O objetivo da equipe paranaense é conquistar, primeiramente, o bicampeonato estadual de futebol, para poder garantir sua superioridade sobre os tradicionais rivais do estado.

Já o Inter até gostaria de disputar a Copa Libertadores da América. Mas, como não foi possível, tentará o bi em duas outras competições, sendo uma delas internacional, a Copa Sul-Americana e o Gauchão.

No entanto, a prioridade colorada é chegar aos 100 mil sócios no clube exatamente no ano do centenário, o que trará benefícios para o time de Porto Alegre, que espera ter o Beira-Rio como um dos estádios-sede da Copa do Mundo de 2014 e ao próprio torcedor, que tem a chance de acompanhar seu time com tranqüilidade, tendo garantia de ingressos ate com descontos e antecedência.

Durante todo o ano, assim como aconteceu com o Atlético/MG em 2008,partidas, shows, jantares, encontros, tudo para celebrar o mais nobre momento da centenária história tanto de Coritiba como de Inter serão realizados.

O Galo não foi muito bem nos torneios que disputou este ano, mas nem por isso o torcedor deixou de incentivá-lo. Em 2008, a torcida atleticana lotou o Mineirão em diversas oportunidades e é exatamente isso o que esperam coxa-brancas e colorados.

Em 2009, portanto, muita festa em Curitiba e Porto Alegre, pois as gloriosas façanhas dos clubes ficam marcadas para sempre e devem ser preservadas por historiadores, jornalistas, dirigentes e torcedores.

Colaborou: Jairo Giovenardi