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sábado, 10 de janeiro de 2009

Informal

Orlando Duarte

Doping natural


Acompanhei durante a semana algumas entrevistas de pessoas ligadas ao Palmeiras, que falaram sobre a programação da equipe para encarar a altitude da cidade de Potosí, na Bolívia, que fica a quase 4 mil metros acima do nível do mar.

Concordo principalmente com o que diz o experiente e competente preparador-físico Antônio Mello, que cita o termo “doping natural” para alertar a Fifa para a irresponsabilidade em permitir que ainda se jogue em locais como o que o Palmeiras enfrentará o Real Potosí, no dia 04 de fevereiro.

Para Mello, os jogadores estão acostumados a jogar no local, o que caracteriza a dopagem natural e os faz levarem ampla vantagem física sobre os rivais que o visitam.

Ele diz também que seriam necessários no mínimo 20 dias para que os jogadores se adaptassem à altitude. Mas, como nenhum clube brasileiro dispõe deste tempo, o Palmeiras irá até Sucre, cidade que fica a 2.800 metros de altitude e é bem próxima de Potosí.

“Infelizmente, a Fifa não toma nenhuma providência. Com isso, teremos que lançar mão de todos os recursos, pois estamos focados nesta conquista”, diz Mello.

Mello e o próprio técnico Wanderley Luxemburgo sabem que o Palmeiras tem que vencer por ampla margem de gols o primeiro jogo no Palestra Itália, no dia 28/01, para embarcar com uma boa vantagem e a maior possibilidade possível de classificação.

Por tudo isso, mantenho há anos minha opinião, de que é desumano para os atletas jogar numa região dessas. Coloca-se em risco a vida do esportista sem que haja muita preocupação quanto a isso.

Aliás, nenhum esporte deveria ser disputado sob essas condições. Apenas os montanhistas, especialistas em escalar montanhas gigantescas, estão aptos a tal prática. Mesmo assim, todo o cuidado é pouco.

Exemplo

O francês Vieira mostra consciência ao organizar um trabalho para revelar grandes craques para o futebol.

Mesmo de olho num futuro brilhante, marcando gols e fazendo muito sucesso, os atletas, principalmente os mais novos, têm que saber que os estudos dignificam o ser humano.

Não adianta jogar sem estudar, pois quando a aposentadoria chega é importante que o craque tenha sua profissão, se especialize não apenas em marcar ou impedir gols, como também em valorizar a própria vida.

Isso tem que ser feito no Brasil de forma urgente, nas escolas de futebol. Não podemos deixar os meninos largar os estudos para se dedicarem apenas ao futebol.

Esporte e educação caminha juntos e fazem muito bem para qualquer jovem. Com ambos no currículo, o futuro pode ser bem melhor para todos.

Acidente

Cristiano Ronaldo acabou com sua Ferrari, automóvel que pode chegar a R$ 700 mil.

Nem todo jogador de futebol tem condições de ter um carro espetacular como um Ferrari, mas qualquer atleta que disputa a Copa São Paulo de Futebol Júnior daria mais valor a este “brinquedinho”, sendo que muitos deles viajam dias e mais dias para tentar uma chance num grande clube brasileiro.

Colaborou: Jairo Giovenardi

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