Informal
Orlando Duarte
Caminho das pedras
A derrota do Palmeiras na Libertadores não representa a eliminação alviverde na competição sul-americana. Mas, daqui pra frente, a equipe de Wanderley Luxemburgo terá muito trabalho, principalmente porque permanecerá por mais de um mês na lanterna de seu grupo.
Além disso, quando voltar a jogar, dia 8 de abril, encontrará um adversário conhecido e que adora aprontar para o Palmeiras.
Na temporada 2008, o Sport se especializou em vencer o Palmeiras. Ou melhor, Nelsinho Baptista, inteligente, profissional sério e vitorioso, estudou mais e mais e se transformou no maior carrasco do time paulista.
Lembro-me da Série-B do ano de 2003, quando o desacreditado Palmeiras aprontou para o Sport em plena Ilha do Retiro. Venceu na fase de classificação e nas fases finais e precisa exatamente disso agora para ainda sonhar com o título sul-americano.
Resta, então, apenas uma coisa: que o espírito de garra e vontade de Adãozinho, Magrão, Vágner Love e Jair Picerni esteja com o atual elenco alviverde, pois como dizem por aí, na Ilha “o bicho pega”.
Dividido
Valdívia cresceu no Colo-Colo e encantou os palmeirenses com seu futebol. Na última terça-feira ficou mais do que dividido, mas deve ter vibrado com o estilo de jogo ofensivo dos chilenos, que deram pouquíssimas chances de reação ao Palmeiras.
Mudança
O ex-atacante Gabriel Batistuta, agora, é jogador de pólo. O argentino tem uma equipe chamada La Gloria, cujo uniforme tem as cores da Fiorentina, equipe italiana em que ele se destacou.
Feliz na nova modalidade, Batigol, como era carinhosamente chamado pelos torcedores da Fiorentina e do Boca Juniors, disse que está feliz e se divertindo muito.
Isso mostra que quando o esporte está mesmo no sangue de um ser humano, dificilmente se consegue parar. Não importa qual será o obstáculo ou o tamanho do desafio, mas sim, a saudável sensação de manter-se ativo.
Libertadores
Rogério Ceni, que já disputou cinco edições de Libertadores, será o principal trunfo do São Paulo para vencer em Cali, na Colômbia.
Não é fácil jogar no estádio Pascual Guerreiro. O Palmeiras esteve lá em 1999 para a primeira partida final da competição sul-americana e perdeu para o Deportivo Cali.
Já uma outra ótima lembrança para os brasileiros está relacionada ao Santos de Robinho. Com uma bela exibição, o time venceu o América por 5 a 1, em 2004, e Robinho saiu aplaudido de pé pelos colombianos.
Melhor?
O técnico português, José Mourinho, do Inter de Milão, afirmou esta semana que seu atacante, Ibrahimovic, é o melhor jogador do mundo.
Mourinho não está certo, nem errado. O sueco é mesmo bom jogador, mas não chega a ser o melhor do mundo. Este posto está entre Lionel Messi, que faz chover em Barcelona, e Cristiano Ronaldo, principal jogador do Manchester United.
Colaborou: Jairo Giovenardi
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Há 5 meses
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