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sexta-feira, 3 de abril de 2009

Informal

Orlando Duarte

Goleada verdadeira no dia da mentira

Aconteceu mesmo no 1º de abril, o dia da mentira. Mas, a goleada imposta pela seleção boliviana diante da Argentina foi tão verdadeira quanto os 5 a 0 da Colômbia em pleno Monumental de Nuñez, em 1993.

O placar de 6 a 1 é uma dessas coisas que acontecem de vez em quando no futebol, pois, obviamente, a seleção argentina não é pior do que a boliviana. Mas, os bolivianos jogaram com raça, dedicação e, acima de tudo, com o coração e hombridade.

Na altitude, de fato, a bola corre muito mais. Portanto, quem enfrenta times acostumados a jogar a 3.600 ou mais metros acima do nível do mar, tem de saber que terá de fazer um trabalho específico, como fez o Palmeiras para enfrentar os quase 4.000 metros de Potosí, também na Bolívia.

Por outro lado, a Bolívia sabe muito bem como utilizar a altitude a seu favor. A goleada foi construída com passes rápidos, velocidade e chute. Os bolivianos chutaram muito a gol, como pedia Bella Gutman, pois futebol é chute. Quem não finaliza não ganha jogo.

Mas, futebol é assim mesmo. Como goleou a Venezuela no fim de semana, a Argentina de Maradona acabou goleada pela Bolívia, mas ainda saiu no lucro, pois este verdadeiro dia da mentira poderia ser bem mais trágico para os argentinos.

Fácil

O Brasil passou fácil pelo Peru, com o Beira-Rio dividido entre o amor e o ódio, sentimentos que caminham juntos quando o assunto é Ronaldinho Gaúcho.

Os gremistas ainda gostam do jogador, apesar de não gostarem da forma como ele saiu do Olímpico. Os colorados, por sua vez, não o suportam e pegam no pé.

De um jeito ou de outro, e com Pato e Ronaldinho no banco, não tivemos como perder da frágil seleção peruana.

Erros

O Brasil erra muitos passes e, diante de seleções mais fortes, como Uruguai e Paraguai, nossos próximos adversários, isso não pode se repetir.

Físico

Alguns jogadores saíram com problemas musculares. No fim, outros, nitidamente, andavam em campo. O que é isso?

O cansaço em pleno mês de abril não pode ser utilizado como desculpa. Sendo assim, esperamos novos critérios para a próxima convocação.

Positivo

Temos de destacar três pontos positivos na seleção: o primeiro deles é o faro de gol de Luis Fabiano, muito provavelmente, nosso camisa 9 na Copa da África do Sul.

É bom, também, dizer que Kaká se recuperou e mostrou personalidade durante o jogo, assim como Felipe Mello, jogador que me surpreendeu com boas jogadas, arranque e ótima finalização.

Zero

No jogo Chile x Uruguai parecia que o time uruguaio jogava em Montevidéu. Tudo bem que o Chile teve um jogador expulso, mas o técnico Marcelo Bielsa não precisava ser tão medroso, até porque, jogava em casa e poderia terminar a rodada em 2º lugar, apenas atrás do Paraguai.

Tudo igual

Por falar em Paraguai, o time empatou no fim do jogo, em Quito, contra o Equador, e manteve a ponta mesmo com um jogador a menos.

De novo o Equador, avançou, correu, mas não soube aproveitar as chances para vencer o jogo. Enquanto não aprender a finalizar, vai continuar marcando poucos gols e ficando para trás na tabela de classificação das Eliminatórias.

Colaborou: Jairo Giovenardi

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