Informal
Orlando Duarte
Alex: só em 2011
É muito difícil esquecer os dribles e belos chutes de pé esquerdo do meia Alex, quando ele ainda atuava por grandes equipes brasileiras, como Coritiba, Palmeiras e Cruzeiro.
No Brasil durante esta semana, o jogador aproveitou para visitar o técnico Wanderley Luxemburgo e as dependências da Academia de Futebol, centro de treinamentos do Verdão.
Muitos pensaram que ele estava de volta, mas Alex logo fez questão de dizer, assim como Juninho Pernambucano disse no início da semana, que pretende ficar mais alguns anos no futebol europeu, pois sabe que ainda tem espaço e reconhecimento de mídia e torcedores.
No Brasil, Alex foi chamado de “soneca” por carregar a bola, dar passes curtos, mas, aos poucos, principalmente os torcedores de Palmeiras e Cruzeiro, se acostumaram ao estilo de jogo do genial camisa 10.
Em ambos os clubes ele viveu momentos bons e ruins, com destaque para os melhores, como títulos da Copa do Brasil, brasileiro e da Libertadores da América. No Palmeiras e no Cruzeiro, Alex foi comandado por dois dos maiores treinadores do nosso futebol, Felipão e Luxemburgo, e passou a ser o cérebro das equipes.
Infelizmente, tivemos poucas oportunidades de vê-lo atuar pela seleção brasileira. Muito disso pela grande fase vivida por Rivaldo e outros grandes craques da posição em anos de Copa do Mundo, como em 2002 e 2006.
Mas, Alex ainda tem futebol para jogar na seleção e Dunga poderia muito bem dar uma chance ao “rei da Turquia”. Alex é tratado dessa forma pelos torcedores do Fenerbahçe, que o idolatram e são tão fanáticos quanto os brasileiros.
Mesmo dizendo que ainda falta tempo para voltar ao país de origem, Alex fez questão de dizer a todos aqueles que torcem por um retorno, que no momento pensa apenas em conquistar títulos com a camisa do clube turco. Mas, deixa aberta a possibilidade de jogar no futebol brasileiro assim que seu contrato se encerrar, em 2011.
Logo, torcedores de Palmeiras, Cruzeiro e também do Coxa, time que o revelou para o futebol, deram início a contagem regressiva, para esperar, de braços abertos, o verdadeiro e clássico camisa 10.
Confiança
Alex deu ânimo ao elenco palmeirense e também ao técnico Wanderley Luxemburgo, já que o time alviverde terá um duelo decisivo diante do Nacional/URU pela Libertadores na quarta-feira.
Mesmo contra as adversidades, Alex confia na classificação da equipe brasileira, principalmente pela força da camisa e pela vontade de vencer dos jogadores, que têm demonstrado isso desde os primeiros jogos decisivos da competição sul-americana. Para o ex-palmeirense, isso pode “fazer a diferença”.
Alguém viu?
Os sumiços de Adriano só farão mal a ele mesmo. Se ele voltou para o Brasil para recuperar a vontade de jogar, todos irão apoiá-lo. Caso contrário, as cobranças podem aumentar e, neste momento, será que o atacante está preparado para elas?
NBA
Desta vez, o Orlando Magic desperdiçou poucas oportunidades no ataque e isso foi fundamental para vencer o time do Los Angeles Lakers, na terceira partida da série final.
Rafer Alston e Dwigth Howard jogaram muito bem e impediram que o time de Kobe Bryant vencesse o primeiro jogo em Orlando. Agora, teremos mais dois na casa do Magic e o equilíbrio, que marca a decisão, será mantido.
Colaborou: Jairo Giovenardi
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