Informal
Orlando Duarte
Respeito e muita vibração
A seleção de Dunga ainda tem muito a melhorar, mas é, sem dúvida alguma, um grande time. E mostrou isso durante a Copa das Confederações, sendo a melhor seleção, com o melhor jogador, o artilheiro e ainda conquistando o prêmio Fair Play.
Kaká mereceu ser escolhido como o melhor jogador da competição, pois fez o que se esperava dele em todos os jogos. Já Luis Fabiano, foi outro que correspondeu às expectativas e também mereceu a chuteira de ouro. Todos os prêmios foram bem dados.
Temos que destacar, também, a seleção norte-americana, grande e grata surpresa desta Copa das Confederações. Os jogadores dos EUA valorizaram ainda mais a vitória brasileira, pois jogaram de igual para igual.
Thomaz Mazzoni, meu velho amigo e jornalista falecido, sempre me dizia que há um fenômeno do placar de 2 a 0 e salientava: é a contagem mais fácil de ser revertida. Explicava: o time que está ganhando, quando sofre um gol, não sabe se vai para o ataque ou se se defende. Quando toma o segundo, então, morre, porque tinha a vitória garantida. O velho Thomaz era um sábio do futebol. Trabalhei com ele na Gazeta Esportiva.
Isso pode se aplicar à decisão da Copa das Confederações, pois o time norte-americano sentiu a pressão brasileira e não conseguiu se encontrar no segundo tempo. Diferentemente do Brasil, que deu show.
Marca
Jogador de futebol precisa respeitar as normas da seleção e dos clubes. As camisas são patrocinadas e no momento de um grande feito não é justo que o patrocinador seja colocado de lado.
O gesto dos jogadores brasileiros em inverter a camisa e outros com os dizeres que já são habituais, foi lamentável. A FIFA, a CBF e todos devem intervir para evitar esse abuso. Afinal, quem paga aos jogadores são os patrocinadores.
Segue...
Os árbitros aqui e em todo o mundo cometem erros imperdoáveis. Não dar o gol do Kaká mostra que o apitador sueco estava mal colocado, mas o seu assistente estava na linha do lance e foi claro que a bola entrou e muito.
Cruzamento
Por falar em seleção do Brasil, é preciso saber por que é que nossos laterais cruzam as bolas baixas ou a meia altura quando tem muita gente na área esperando para o cabeceio e a bola é facilmente cortada pela defesa.
Frio
O Mundial de futebol apenas uma vez foi realizado em pleno inverno, na Argentina, em 1978, apesar de que, em 1950, foi em meados do ano, mas todos sabem que no Brasil o inverno não é tão forte.
Agora, teremos o Mundial da África em pleno inverno, e lá realmente faz muito frio. A CBF vai propor acertadamente que os jogos não sejam à noite, quando a temperatura é ainda mais baixa.
Os brasileiros tiveram vários problemas com resfriados e, se ainda pode ser mudado, que se mude.
Esforço
A África do sul deve ser elogiada pelo esforço, a presença de público e pelo futebol da equipe do Joel Santana durante a Copa das Confederações.
No que depender da vontade dos organizadores e da alegria do povo, a Copa do Mundo deve ser um sucesso em território africano.
Luxemburgo
Há sempre um período da passagem do treinador por um clube. O Vanderlei fez muito em suas passagens pelo Palmeiras, mas agora chegou ao fim. Não havia mais um bom relacionamento entre o técnico, a torcida e alguns dirigentes.
Precisa-se, também, controlar a torcida, que não tem nada que se meter na direção do clube.
Colaborou: Jairo Giovenardi
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Há 5 meses
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