Informal
Orlando Duarte
Céu e inferno
“Sabemos de nossas responsabilidades. Temos dois jogos importantes pela frente e podemos chegar ao céu ou ao inferno futebolístico”.
A frase acima é do zagueiro uruguaio Diego Lugano, campeão da Libertadores e Mundial pelo São Paulo Futebol Clube, em 2005, e eterno ídolo da torcida tricolor.
O que Lugano diz tema ver com a situação de sua seleção, que está em sexto lugar nas Eliminatórias para a Copa de 2010 e terá dois jogos dificílimos para encerrar sua participação e garantir ou não a vaga no Mundial.
Se vencer hoje o Equador, fora de casa, algo improvável, mas não impossível, o time poderá garantir a classificação na repescagem se bater a Argentina em casa, num jogo que promete ser memorável, já que as duas lutam diretamente por um “lugar ao sol”.
Mas, se perder para o Equador, pode chegar à última rodada desclassificado e frustrando um país bicampeão do Mundo, tendo que jogar com estádio praticamente vazio diante da Argentina, apenas para cumprir tabela.
Daí a frase ressaltando “céu ou inferno”, pois no futebol é assim: se vencer, um time, uma seleção se torna a maior e melhor. É vangloriada por seus rivais e imortalizada pelos torcedores.
Mas, uma derrota, coloca o time/seleção na mesma situação, só que negativa, sendo achincalhado por rivais e torcedores.
Futebol é paixão para brasileiros, argentinos, uruguaios e assim será até deixar de existir. Se é que isso é possível...
Acredita
A Venezuela, que tem os mesmos 21 pontos do Uruguai, ainda acredita na classificação inédita para o Mundial da África do Sul.
O time encara hoje o Paraguai, já classificado, com expectativa de grande público e o apoio até de Hugo Chávez, presidente venezuelano, eufórico com a boa campanha da seleção.
Foi-se o tempo em que a Venezuela era apenas o saco de pancada ou a lanterna que de lá não saía jamais.
Com um futebol organizado, boa técnica e jogadores esforçados, a Venezuela merece total atenção.
Como em 78
A Argentina precisa vencer o Peru, assim como no Mundial de 1978, para ainda sonhar com a
Copa.
Na ocasião, se derrotasse os peruanos em Rosário, a seleção argentina continuaria no Mundial e eliminaria o Brasil.
O placar de 6 x 0, duvidoso, principalmente pela atuação da seleção do Peru, rende críticas até hoje.
Espero que este jogo, válido pelas Eliminatórias, seja, se possível, vencido de forma honesta, merecida.
Sonho
A Colômbia, com 20 pontos, ainda sonha. Em casa, precisa derrotar o Chile, que está muito próximo da Copa, para chegar à última rodada com chances de classificação.
Difícil
Sem os “Diegos”, Souza e Tardelli, Palmeiras e Atlético/MG não conseguem vencer no Brasileirão.
Prova disso foram os jogos do meio de semana, em que ambas as equipes levaram um passeio em campo, sendo que o líder teve sorte por não perder em pleno Palestra Itália.
Colaborou: Jairo Giovenardi
Carta Aberta da Vinícola Aurora
Há um ano
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