Informal
Orlando Duarte
A “era Adilson Batista”
Como dediquei uma coluna, há alguns dias, dedicada à possibilidade do técnico Adilson Batista assumir o comando do Grêmio, faço questão de ressaltar, agora, com muitos elogios, a postura do treinador e também, claro, da diretoria do Cruzeiro.
Cada vez menos os treinadores cumprem seus compromissos com os clubes que dirigem e, neste aspecto, Adilson deve ser elogiado, pois além de ter provado sua competência, e por isso mesmo é reverenciado pelo clube, ele mantém uma postura totalmente profissional, ao analisar com carinho a chance de renovar por mais um tempo seu contrato.
Ao optar pela permanência em Minas Gerais, não apenas Adilson ganha, mas também o torcedor cruzeirense, que na terá de ver um “novo time”, com novo planejamento, em 2010 e nova forma de trabalho, que certamente seria implantada caso um novo treinador fosse contratado.
Quem critica Adilson Batista é aquele torcedor apaixonado, que, no calor do momento prefere vaia-lo e pegar em seu pé, mas isso deve passar, já que o treinador tem mostrado total identificação com o clube celeste.
A “era Adilson Batista” deve ter um final feliz, apesar de estar longe do fim, e o treinador fará de tudo para que a torcida comemore diversos títulos, como o da Libertadores, que por muito pouco, o Cruzeiro deixou escapar este ano.
Exemplos
Mano Menezes e Muricy Ramalho são outros treinadores que podem servir de exemplo, já que dificilmente quebram seus contratos.
O atual treinador corintiano foi feliz no Grêmio, onde é ídolo até hoje, e tem feito muito sucesso no clube de Parque São Jorge, por onde deve permanecer um bom tempo. Já Muricy teve muito sucesso no Inter/RS e no São Paulo e busca se firmar, agora, no Palmeiras, tendo o mesmo objetivo.
Opção
Sem treinador, o Grêmio busca algumas opções. Eu apostaria em Marcelo Rospide, um profissional dedicado, muito inteligente e que conhece o Olímpico como poucos.
Rospide fez um bom trabalho sempre que exigido e pode ser o que esteja faltando ao tricolor gaúcho, que acabou sem o xodó Adilson.
Distante
Não tiro a razão de Dunga e até faço questão de elogiar o que o treinador da seleção brasileira disse sobre uma possível convocação de Ronaldo, o fenômeno.
“Não queiram me induzir aos erros do passado”, disse Dunga, referindo-se às pressões que outros treinadores sofreram, mas que ele fará questão, pelo dito, de não render-se a elas.
Meu elogio à Dunga se dá pelo fato de o treinador saber o que tem em mãos e apostar no grupo que lhe dá resultados, e em atacantes como Robinho, Nilmar, Adriano e Luis Fabiano, que não fogem do pau.
Pesadelo
O Fluminense perdeu a Libertadores, praticamente, pelo péssimo primeiro tempo que fez em Quito, na primeira decisiva da competição de 2008, quando foi derrotado por 4 x 2 pela LDU.
Se repetir os mesmos erros, perderá também o título da Sul-Americana. Portanto, o time, agora com Fred no comando de ataque e Urrutia no meio, que sabe tudo de LDU, o time tem, pelo menos, que perder de pouco, para levantar a taça no Maracanã.
Colaborou: Jairo Giovenardi
Carta Aberta da Vinícola Aurora
Há um ano
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