Informal
Orlando Duarte
Vale apelar à tradição
A altitude e a falta de atitude do Fluminense durante o duelo contra a LDU, em Quito, fizeram a diferença contra o time de Cuca.
O Fluminense fez um gol logo de cara, abriu o placar do jogo, e deveria ter colocado a mão na consciência. O tento à frente era de extrema importância, pois o time poderia se fechar e sair nos contra-ataques, com jovens jogadores pra cima do experiente time equatoriano.
Mas, mesmo com 1 x 0, o tricolor se assustou e a LDU dominou o jogo. Completamente. O time, campeão da Libertadores em cima do Flu, em 2008, talvez não fosse tão bom quanto este, que enfiou sete no Ríver Plate do Uruguai, na semifinal, e agora cinco, no freguês tricolor.
O que era difícil reverter, como foi no ano passado, quanto o time carioca precisava de apenas dois gols para levar para prorrogação e pênaltis (e conseguiu!), ficou, agora, praticamente impossível.
Claro que não podemos jamais subestimar a tradição do Fluminense e tenho certeza que o torcedor tricolor lotará o Maracanã na próxima quarta-feira. Mas, o jeito é mesmo olhar para a história e pedir aos deuses.
Quem sabe com Fred inspirado este imprevisível Fluminense não alcance mais uma façanha neste fim de temporada.
Faz diferença
Não é fácil jogar na altitude. Já estive em Quito, La Paz, e sempre passei por maus bocados. Imagine, então, os atletas, que têm de esforçar dentro de campo, correr muito contra um adversário acostumado a jogar muito acima do nível do mar.
De qualquer forma, o Fluminense parece ter sentido demais, pois não mostrou o bom futebol das últimas rodadas do Brasileiro e dos últimos jogos até da Sul-Americana, em que o time venceu, inclusive, jogando longe do Rio de Janeiro.
Emoção
Romário atuou por alguns minutos com a camisa do América, no jogo em que o time de seu pai Edevair sagrou-se campeão da Série-B carioca.
Foi uma emoção maravilhosa no Rio de Janeiro, com direito a muito choro por parte de Romário e seus familiares, e claro, da torcida americana, feliz da vida com o acesso à elite do futebol do Rio de Janeiro.
Susto
Graças a Deus os jogadores da seleção masculina de vôlei passaram apenas por um susto durante vôo que traria o time de volta ao Brasil.
Assim, temos que recebê-los com palmas, já que temos uma geração vitoriosa do voleibol brasileira nas mãos do comandante Bernardinho.
Alvo
Lenny, atacante do Palmeiras, também passou por um susto durante a semana, ao ser ofendido por um torcedor na rua.
Enquanto tivermos pessoas que agem desta forma, com violência, o futebol será um esporte chato, onde perdedores não tem vez.
Mas no esporte é assim mesmo: uns vencem; outros perdem. O que não se pode é perder a compostura, faltar com respeito.
Colaborou: Jairo Giovenardi
Carta Aberta da Vinícola Aurora
Há um ano
Nenhum comentário:
Postar um comentário