Ninguém deve ser considerado Vilão por errar em uma partida de futebol, mesmo que seja um erro grave. Dizer que um jogador é o Herói também merece reparos. No jogo Corinthians – Botafogo os dois goleiros falharam nos gols que tomaram. Foram vilões? Claro que não, mas, mesmo que Felipe tenha defendido uma cobrança das penalidades, não foi herói.
E preciso lembrar que seus companheiros, avantes fizeram os cinco gols na série. E eles também foram heróis? Não. Cumpriram a missão de fazer os gols. O goleiro tem a missão de defender. Se a sua defesa é decisiva poderia ter sido antes de tomar quatro gols nas penalidades e também gol durante a partida. Herói em jogo coletivo é quem desequilibra a partida. Um fato isolado, mesmo importante, não leva ninguém a ser herói. Não digam que eu estou louco ao considerar que Felipe não foi “Herói” e nem “vilão”. Felipe, com o gol que tomou, permitiu que o jogo fosse para as penalidades. Também Castillo, goleiro do Botafogo, com as suas falhas colaborou. No final, o goleiro do Botafogo nada pode fazer para se redimir e Felipe, sim, sem qualquer heroísmo.
Vamos poupar palavras de elogio ou de crítica. Vi um herói, certa feita, no Maracanã, fazendo um gol, substituindo depois o goleiro, do Palmeiras, que fraturou a perna e não continuou Ana partida. Não podendo fazer alterações, o avante gaúcho foi para o gol. Defendeu pênalti e ainda foi marcar o seu. Palmeiras mostrou ao Maracanã um herói daquele jogo.
Resultado brilhante conseguiu o Fluminense, em Buenos Aires. Para o jogo de volta, no Rio, poderá estar na final da Libertadores, se empatar em 0 a 0 ou 1 a 1 e irá para os penais em 2 a 2. Qualquer vitória, é claro, dá a classificação ao tricolor.. O Boca passará às finais se conseguir empate por 3 ou mais gols ou vencer. O Fluminense deverá tomar todo o cuidado para o segundo jogo, pois o Boca não é de sentir efeito negativo quando joga fora de Buenos Aires. Os exemplos são muitos.
Edmundo é um perdedor de penalidades máximas só em momento especiais, como na final do Mundial Interclubes, contra o Corinthians, no Maracanã e, agora, contra o Sport, em São Januário. Ele perdeu outros, também importantes e fez muitos outros, também importantes. Parece que Edmundo não se concentra devidamente nesses momentos. Seria autoconfiança exagerada? Pode ser. O Vasco está fora da Copa do Brasil
O árbitro Evandro Rogério Roman, do Paraná, apitou Corinthians – Botafogo. O seu erro maior foi expulsar o Mano Menezes, do Corinthians, seguindo informações dos auxiliares. Poderia apenas advertir o Mano. Foi exagerado. Deveria ter critério forte em alguns lances violentos, lado a lado. O Roman também não considerou, para acrescer ao tempo de jogo, a “cera” do goleiro do Botafogo, as substituições, os desentendimentos e terminou a partida aos quase 45 minutos.
O Brasil é um justo candidato a promover os Jogos Olímpicos de 2016. Em 2012 será na Inglaterra, em Londres. É bom lembrar que os Jogos nunca foram promovidos na Américas Central e do Sul. O México, como América do Norte, teve a competição em
1968. Depois do Pan, no Rio, o Brasil começou a ser olhado com outros olhos. Vamos promover o Mundial de 2014 e isso também ajudará a fortalecer a competição olímpica.Informal (30/05/2008)
De Orlando Duarte
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