Paris e Mônaco fazem-nos viajar no tempo. Quando digo que sou saudosista é por que as coisas boas sempre me levam a lembrar delas com saudades. Quando estamos com o Roland Garros em desenvolvimento, lembro-me do Guga. Quantos dias acordei mais cedo para vê-lo em ação e na maior parte das vezes com a alegria. Talento e caráter deram ao carismático Guga prestígio mundial. Foi ganhador de muitos torneios, foi primeiro do mundo por muitas semanas.
Quando ele chega, para se despedir à Avenue Gordon Bennett, em Paris, os que amam o tênis lembram-se do seu tricampeonato. Em 1997, 2000 e 2001 Guga foi chamado de "monsieur" pelo seu tênis e classe. Ganhou torneios em vários países numa seqüência de campeão. O Brasil teve e tem bons tenistas. Ninguém, porém, conseguiu superar, entre as mulheres, a nossa Maria Esther. É bom ter saudades de ambos, as de Guga mais recentes e as de Maria Esther Bueno chegam até o final da década de 60.
Airton Senna
Este fim de semana lembramos também, com tristeza, nosso saudoso Airton Senna da Silva. Um campeão em Mônaco e é outro que ganhou o direito de ser chamado "Monsieur Senna". Saudades do Zico, do Zizinho, do Canhoteiro, do Cláudio, do Pelé em campo, do Roberto Dinamite também e centenas de grandes craques do futebol. Sinto saudades sim, dos nossos campeões. Isso faz bem para a minha alma e para minha saúde.
Robinho e Pelé
Robinho, de férias no Brasil, estava na Vila Belmiro prestigiando o time que o consagrou no jogo com o América. Também lá estava Pelé, que, um dia, contra o mesmo América, fez três gols em jogo ganho pelo Santos por 7 a 0. Quanta saudade do Rei jogando. Está aí muito vivo e bem disposto em seus 67 anos bem vividos.
Juvenal Juvêncio
Uma frase de Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo, em 2006, quando seu time era campeão com Muricy Ramalho: "No futebol 1% entende e 99% torcem..." Será que ele tá certo? Em alguns momentos acredito que sim...
Brasileiro de 2004
Mauro, Preto, Deivid, Avalos, André Luiz, Leonardo, Buio, Tapia, Zé Elias, Fabinho, Paulo César, Ricardinho, Elano, Léo, Robinho, William, Marcinho e Basílio, todos eles, em 2004, estavam no elenco do Santos, campeão brasileiro. Ninguém fica muito tempo no mesmo clube. As transferências são boas, economicamente, para qualquer jogador. Existem as exceções, como Marcos, do Palmeiras, e Rogério Ceni, do São Paulo.
O Verdão de 1996
Os torcedores do Palmeiras querem saber se poderão ter, em breve, um time como o de 1996. A escalação? Pois não: Velloso, Cafu, Sandro, Cleber e Junior, Flavio Conceição, Amaral, Djalminha e Rivaldo, Muller e Luizão. Luxemburgo era o técnico. Galeano e Elivelton também faziam parte do time que conquistou 83 pontos com 28 pontos à frente do vice. Apenas uma derrota sofreu o Palmeiras e o ataque fez 102 gols. A defesa, menos vazada, do Estadual Paulista, sofreu só 19 gols. Era uma máquina de jogar futebol. Também dá saudades.(Orlando Duarte - Informal -26/05/2008)
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Há 5 meses
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