Ninguém discute que o Brasil e Argentina estão nos primeiros lugares do futebol mundial. Não só pelos títulos, pelos jogadores revelados e pela força dos seus certames. Por isso mesmo, há anos, Brasil e Argentina fazem o “clássico” mais famoso e sempre são esperados grandes momentos.
A rivalidade é total e justificada. Nesta quarta-feira, no Mineirão lotado, no gramado, em 90 minutos, o jogo foi defensivo, feio, com passes errados e má finalização das duas partes.
Um jogo que tinha tudo para agradar e que apenas decepcionou diante do esperado e da grande festa feita para ele...
Fiquemos com o Brasil. Estávamos saindo do pesadelo daquela ridícula apresentação diante do Paraguai e esperávamos uma boa resposta do time. Não aconteceu. Houve empenho, sim sem técnica da Argentina, porém os atacantes têm fracassado. O Brasil não fez gol contra e a Venezuela, não fez gols contra o Paraguai e voltou a não fazer gol contra a Argentina. São 270 minutos sem um golzinho sequer. Isso lá é time para representar o reconhecido futebol brasileiro? Claro que não!
O Kaká faltou , isto é verdade. Assim como também não tivemos o Ronaldinho Gaúcho, mas, faltou mesmo, foi futebol. A partir do meio campo somos uma tristeza. Foi mal...
Erramos passes de metros, não criamos espaços para chutar , os laterais que falharam nos cruzamentos e isso tudo é ruim demais para nós. No entanto, vejo a Argentina com os mesmo problemas que nós. Não vão além das pernas. Vi isso quando o time do Alfio Basile empatou com o Equador, domingo, em Buenos Aires. Não venham com desculpas esfarrapadas. Temos ou não bons jogadores? O que é preciso para voltar ao futebol “Brasil” de tempos passados? Esse é o enigma a ser decifrado. Puccini? Agatha Cristie poderia nos ajudar? A verdade é que o time do Brasil, está mais para pesadelo do que para sonho e realização honrosa para nós.
Fiquei triste com a contusão de Juliana, da equipe brasileira de voleibol de praia. Companheira de Larissa. Ela esteve em Paris, e durante a competição, houve problemas com o seu joelho. Larissa e Juliana, campeãs mundiais, eram as favoritas à medalha em Pequim. Fico muito triste com isso, mas são coisas que surgem no caminho de todos nós e não podemos fazer nada. “O homem impõe e Deus dispõe”. Somos limitados por outros mistérios. Ela volta para o Brasil com sua companheira e fará exames, tratamento e talvez entre em cirurgia. Se for assim, estará mesmo fora dos Jogos olímpicos, sem dúvida. Ela chorou intensamente, e imagine tudo o que ela sente e sentiu, porque afinal, falamos de uma dupla que por causa dela, a outra também sofre as conseqüências e fica amarrada. O esporte é sempre uma lição em vários sentidos da vida profissional e para o crescimento humano. São 6 o número de atletas que alegaram contusões para não estarem nos Jogos Pré- Olímpico. Desejo que Juliana Silva se recupere e quero vê-la ganhando a merecida medalha.
Larry BIRD, foi no passado, a sensação do Boston Cletics. Um time de basquetebol da NBA que conseguiu o título e jogo espetacular (aliás, foram 6 jogos) contra os Lakers. Os norte-americanos agora querem montar um novo “Dream –Team” do basquetebol para ganhar o título olímpico. Na última competição, em Atenas, a seleção maior ganhadora de títulos fracassou e a Argentina ganhou a medalha. Será uma equipe forte, não tanto quanto a de Barcelona, mas poderá sim ganhar o primeiro lugar. Enquanto isso, aqui, os “meninos” estão chorando por contusões e nem se classificaram para Pequim e não estão lutando para isso. Simplesmente lamentável!(Orlando Duarte -Informal-20/06/2008)
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Há 5 meses
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