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segunda-feira, 28 de julho de 2008

Olhos voltados para Pequim

Nadadores foram para Macau, que já pertenceu a Portugal - foram os futebolistas para Cingapura - Judocas ficaram no Japão - os iatistas estão em Pequim. Todos preocupados em se adaptar ao fuso horário, como as meninas do vôlei que estão sempre atuando na China e no Japão, por isso acostumadas e sem sofrer maiores conseqüências.
O Brasil compete, em Pequim, com 277 atletas, sendo 145 homens e 132 mulheres em 32 modalidades. Nossa delegação é maior do que a que foi a Atenas, que tinha 247 atletas. Na última Olimpíada ganhamos 10 medalhas, sendo 5 de ouro - nosso melhor resultado, duas de prata e três de bronze. É pouco se considerarmos nossa população de quase 200 milhões de habitante. Para se ter uma idéia da força dos Estados Unidos, eles ganharam 2191 medalhas, sendo 896 de ouro. Com um total de 76 medalhas o Brasil ocupa a 36a colocação. Os Estados Unidos, claro, está em primeiro lugar. Vai ser uma grande "batalha esportiva", envolvendo a China e os Estados Unidos, com participações brilhantes de Inglaterra (próxima sede da competição) Itália, França, Canadá, Japão... Nós podemos ganhar mais ouro do que em Atenas? Podemos. É preciso muita aplicação e, também , sorte. Lembrem-se do que aconteceu com o nosso maratonista? Pode acontecer em qualquer modalidade. Não gosto de indicar favoritos, mas o iatismo, o judô, o voleibol, o atletismo, a natação, o hipismo, o futebol (principalmente o feminino) e a ginástica têm boa cotação. Que todos surpreendam e mostrem a força esportiva do Brasil. Os olhos do mundo estão voltados para Pequim e será assim até o final dos Jogos.
Muitas emoções é o que sente aquele que acompanha os jogos com maior atenção. Confesso que ver Joaquim Cruz ser medalha de ouro em Los Angeles, assistir Aurélio Miguel ganhar, em Seul, sua medalha de ouro no judô; ver o time do José Roberto Guimãres ganhar a medalha de ouro em Barcelona, em 1996, - Jaqueline Silva e Sandra Pires, no vôlei de praia feminino, abrindo caminho histórico para as conquisras das mulheres e o masculino voltar a brilhar em 2004, estão entre as maiores emoções da minha vida. Outras conquistas que terminaram em prata ou bronze, também me levaram a vibrar muito.
Sempre lembro do Adhemar Ferreira da Silva, bicampeão olímpico. Um figura maravilhosa que sofreu muito para chegar até onde chegou. Adhemar era um símbolo e marcou época não só pelos resultados obtidos, mas pelo seu comportamento como homem. Foi ele que,em Melborne, ao ganhar a prova de salto triplo pegou a bandeira do Brasil e deu uma volta completa na pista. A partir daí todos os vitoriosos passarem a festejar da mesma maneira. Estava criada a "Volta Olímpica".
Também tenho recordações excelentes de João carlos de Oliveira, o nosso João do Pulo. Fiquei feliz em colaborar para que ele, já sem uma perna, fosse aos Jogos Olímpicos de Los Angeles - - Ele era recordista mundial e ninguém lhe havia convidado. Luiz Barros, da Stella Barros, agência de viagens, que entendeu logo o que estava acontecendo e concordou com o meu pedido. Coisas do esporte.(Orlando Duarte - Informal - 28/07/2008)

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