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sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Informal

Orlando Duarte

A força do Boca Juniors


Podem falar qualquer coisa, mas dizer que o Boca Juniors não tem sorte seria um absurdo, uma das maiores mentiras já contadas em toda a história da humanidade.

Isso ficou provado com mais um título argentino conquistado pela equipe xeneize, aliás, no campeonato mais disputado dos últimos anos e um dos mais acirrados de todos os tempos.

Para se ter uma idéia, o Campeonato Argentino não era decidido num triangular desde 1968, quando o Vélez foi campeão em cima de Racing e River Plate. Este ano, Boca, San Lorenzo e Tigre proporcionaram momentos extraordinários aos seus torcedores.

O equilíbrio ficou provado justamente no último jogo do triangular, quando o Tigre venceu o Boca por 1 a 0 e se igualou em pontos ao próprio time de Riquelme e ao San Lorenzo.

Daí vem a sorte da equipe comandada por Carlos Ischia: o 3º gol diante do San lorenzo garantiu ao Boca a vantagem de poder perder por um gol de diferença, mesmo jogando desfalcado de Riquelme, seu principal jogador.

Na Libertadores já aconteceu algo parecido: em 2001, lutando pelo bicampeonato, o Boca enfrentou o Cruz Azul, do México na grande final, após eliminar o Palmeiras na semi.

Tive a oportunidade, ainda pela TV Bandeirantes, de comentar as duas partidas. A primeira delas no estádio Azteca, no México, foi morna e o zero no placar saiu apenas nos momentos finais após um gol de Delgado, que garantiu a vitória do Boca.

Ninguém, nem o mais pessimista torcedor boquense, esperava outra coisa a não ser a festa pelo bicampeonato da Libertadores justamente em La Bombonera. Mas, ninguém imaginava também, que o bi seria conquistado, mas com muito sofrimento.

No tempo normal, o Cruz Azul, do ótimo atacante mexicano Palencia e do brasileiro Alex Pinheiro, conseguiu a façanha de derrotar o Boca na Bombonera por 1 a 0, resultado que levou a decisão para a disputa por pênaltis, onde brilharam as estrelas do time argentino, bicampeão sul-americano.

O que quero dizer é que, acima de tudo, a sorte acompanha os bons. Um time que se planeja, tem bons jogadores, aplicados taticamente e unidos em busca de um objetivo merecem títulos e muitos festejos. Foi assim, mais uma vez, com o Club Atlético Boca Juniors, campeão argentino com propriedade e merecimento.

Pulso firme

Carlos Ischia, treinador boquense, acertou ao substituir o goleiro Garcia, que levou um frango no jogo diante do San Lorenzo e falhou no gol do Tigre. Abatido, o arqueiro poderia prejudicar a equipe e colocar em risco o título argentino.

Reconhecimento

Deve-se parabenizar as torcidas de Boca, San Lorenzo e Tigre, que tiveram um comportamento exemplar no triangular final. Os torcedores do Tigre, então, após a confirmação do título do Boca deram uma aula de esportividade, cantando e aplaudindo seus guerreiros atletas.

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