Informal
Orlando Duarte
Os clubes e o marketing
Com a contratação de David Beckham pelo Milan, da Itália, muito se discutiu neste fim de ano sobre o marketing nos clubes europeus e brasileiros.
Será que é valido contratar um jogador por um curto período, e no caso de Beckham são apenas três meses de contrato, para alavancar as vendas e esquecer o time, o que os jogadores terão de mudar dentro de campo?
Isso pode ser explicado, justamente porque o marketing tem, obrigatoriamente, que ser encarado com importância pelos clubes, mas contratar um jogador que mudará o estilo de jogo da equipe, como o Milan, que tem jogadores qualificados, como Pirlo e Kaká e não precisaria, neste momento, de outro “astro”, pode não ser uma boa investida.
Se jogar o seu melhor futebol em Milão e ajudar o time a conquistar um título, será uma bela jogada do Milan, na parte do futebol e do marketing.
Mas, quando o futebol não vai bem, o marketing tem dificuldades para desenvolver bons projetos e o Corinthians pode ser citado como exemplo.
Se Ronaldo voltar a jogar um bom futebol e esse é o desejo de corintianos e muitos outros brasileiros, até por tudo que o atacante fez pelo esporte do nosso país, a torcida irá comprar o que estiver relacionado ao jogador.
Se for mal, porém, as vendas não serão tão atrativas e o lucro esperado pode não ser alcançado.
Jogadas arriscadas, em períodos de crise, como vivemos atualmente, podem complicar a vida dos clubes e quem perde, com isso, é o futebol e os próprios torcedores, que querem ver seus times sempre em boas condições, financeiramente e tecnicamente.
Ação
Na onda do marketing o São Paulo aposta no lançamento de um passaporte para os torcedores que desejam acompanhar o time em 2009.
Cinco mil torcedores terão lugar fixo no Morumbi e podem pagar com cartão de crédito em dez vezes para ter acesso a todas as partidas do clube na temporada. Mais uma ação positiva do tricolor, pioneiro em muitos projetos relacionados ao marketing.
Peso
Por falar em tricolor, além de os presentes de natal em forma de jogadores terem sido anunciados logo após o hexacampeonato, o presidente Juvenal Juvêncio decidiu dar um presente de ano novo aos torcedores.
Ele vem do Rio de Janeiro, é bom marcador e sabe sair jogando. A mesma oportunidade desperdiçada por Júnior César e Washington, que perderam a Libertadores para a LDU, quando atuavam pelo Fluminense, fez Arouca optar pelo Morumbi.
O último...
...apague a luz. Esta sendo assim no Fluminense. Os principais jogadores do elenco deram adeus em menos de 20 dias, o que preocupa, e muito, a torcida tricolor, que se acostumou com a equipe competitiva do primeiro semestre de 2008.
Colaborou: Jairo Giovenardi
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Há 5 meses
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