Informal
Orlando Duarte
15 anos sem Senna
Neste dia 1º de maio de 2009, em que se completa 15 anos da morte de Ayrton Senna da Silva, vale a pena um registro de admirador, jornalista e brasileiro, acima de tudo.
Sem dúvida, Senna foi o maior piloto que nós tivemos em toda a história do automobilismo. As primeiras entrevistas dele para uma emissora de TV foram concedidas a mim, quando trabalhava na TV Cultura.
Ele vinha da Europa, ainda novo, e dizia que namorava seu próprio carro, que ficava na Inglaterra, país onde ele disputava a F-3.
Passei bons momentos ao lado de Ayrton Senna, que passou 9 mil vezes pela curva Tamburello, teve a premonição de que ocorreria alguma coisa, que não devia ter corrido naquele 1º de maio de 1994, mas o destino não quis assim.
Certa vez, em Jerez de la Frontera, Emerson Fittipaldi resolveu ir embora e não correu. Mas, o que aconteceu a Senna foi uma fatalidade que entristeceu o mundo, mas que, infelizmente, não podemos consertar.
Ele foi muito bom em tudo o que fazia. Era educado, elegante, ótimo piloto, talentoso, arrojado e todo o Brasil reconhece nesta data que Senna foi um verdadeiro rei e nos faz muita falta.
Boa safra
O Brasil “pós-morte de Senna” contou com bons pilotos. Rubens Barrichello foi vice-campeão mundial na Era Schumacher e agora luta ponto a ponto pelo título com seu companheiro, Button.
Massa, por muito pouco, não conquistou o título em 2008 e Nelsinho e Bruno Senna ainda podem dar muitas alegrias aos fãs brasileiros de automobilismo.
Inesquecível
Tinha plena convicção de que o Palmeiras venceria o Colo-Colo e se classificaria para a Libertadores.
No jogo, em Santiago, só deu Palmeiras e logo pude perceber que o time chileno depende mesmo muito do futebol de seu camisa 10, Torres, que saiu machucado, enquanto o Palmeiras comia a bola em todos os setores do campo.
Mas, mesmo tendo a certeza de que o alviverde faria um gol até o apito final do árbitro Carlos Torres, não esperava um gol tão bonito, como fez Cleiton Xavier.
O Verdão está de parabéns e agora é um dos favoritos ao título da competição sul-americana, ao lado de Grêmio, Cruzeiro, Sport e São Paulo, brasileiros que conseguiram de forma brilhante a classificação para o mata-mata.
Quase
O Corinthians perdeu a invencibilidade na temporada 2009, mas a derrota por 3 a 2 diante do Atlético/PR pode ser considerada uma vitória para a equipe de Mano Menezes, que teve chances para empatar e, com um pouco mais de calma, poderia até ter vencido em Curitiba.
Em São Paulo, depois de tentar levantar o troféu de campeão paulista, o time precisará de 1 a 0 ou 2 a 1 diante do Furacão para seguir firme na Copa do Brasil.
Colaborou: Jairo Giovenardi
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Há 5 meses
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