Informal
Orlando Duarte
O adeus do capitão
Nem os gritos de “Fica, capitão!” fizeram Fábio Luciano voltar atrás em sua decisão de pendurar as chuteiras.
Poucas vezes temos a oportunidade de ver uma torcida em sintonia com um jogador como vimos desde que Fábio vestiu a camisa rubro-negra. Aliás, os atacantes e até goleiros são mais visados, se tornam ídolos com maior facilidade, pelos gols que marcam, no caso dos artilheiros, e pelos que impedem, no caso dos arqueiros.
Já Fábio Luciano, um zagueiro habilidoso, técnico, que sempre soube sair jogando com muita classe, dando poucos chutões (apenas quando necessário), conquistou o torcedor também pela garra e dedicação ao clube.
Se o defensor, que também deixou saudades no Corinthians, resolveu que este era o momento ideal para encerrar a carreira, temos apenas que agradecê-lo pelos serviços prestados ao futebol e os rubro-negros, pelas conquistas e belas exibições.
Quando o jogador sente que chegou a hora, é difícil impedi-lo e, neste caso, se despedir com um título foi muito importante e ajudou a anunciar a decisão sem qualquer ressentimento. O capitão parou no auge.
Destaque
Na celebração dos melhores do Campeonato Carioca, Maicosuel recebeu o justo prêmio de melhor jogador da competição.
Creio, até, que se estivesse em campo, no último domingo, o resultado poderia ter sido outro. Mas, de qualquer forma, pelo ótimo campeonato que fez, o camisa 10 botafoguense mereceu.
Fenômeno
Em São Paulo, Ronaldo foi eleito o melhor jogador do Campeonato Paulista. O prêmio poderia ter sido entregue para Elias, Cristian ou Chicão, mas também fica em boas mãos, afinal de contas, o fenômeno voltou para brilhar e brilhou com a camisa do timão.
Atenção
É preciso controlar a presença de pessoas nos gramados para que a ordem seja mantida. Quem paga quer ver o espetáculo e até os jogadores já estão reclamando da quantidade de pessoas em campo, repórteres e outros cidadãos.
As pessoas não têm de ficar dentro de campo, e isso ajudaria o gramado a ficar mais limpo, com menos poluição visual.
Acostumado
O técnico Celso Roth chegou ao Atlético/MG, após a demissão de Emerson Leão, e já tem de conviver com alto índice de rejeição: “Já estou até acostumando, pois sempre que chego a algum clube, isso acontece”.
É uma pena que as pessoas no Brasil não valorizem os bons resultados de Roth e, no caso do Atlético/MG, é lamentável o fato de o treinador ser julgado antes mesmo de mostrar seu trabalho.
O ex-gremista foi vice-campeão brasileiro, em 2008, conquistou títulos estaduais no Rio Grande do Sul e chegou próximo ao título da Libertadores no comando do Palmeiras. Será que ele é tão ruim?
Punição
Reynoso, do Chivas, foi acertadamente suspenso pela Conmebol, após tossir e cuspir num adversário.
Este rapaz é um infeliz, não tem respeito pelo ser humano e deveria ser banido para sempre do futebol.
Colaborou: Jairo Giovenardi
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Há 5 meses
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