Informal
Orlando Duarte
São Marcos de Palestra Itália
Dez anos se passaram, mas os milagres de Marcos Roberto Silveira Reis seguirão para sempre vivos na memória do torcedor palmeirense.
Na Ilha do Retiro, dez anos depois de fazer defesas espetaculares contra o Corinthians, na Libertadores de 1999, Marcos voltou a alegrar a coletividade alviverde, sendo importantíssimo nos 90 minutos e defendendo três penalidades.
O Palmeiras foi valente. Marcos é e sempre será um Leão, de caráter indiscutível fora de campo e esplêndido debaixo das traves.
Ninguém mais do que ele merece uma noite como a que teve na última terça-feira, principalmente após sofrer com a enorme quantidade de lesões, como ele mesmo sempre brinca. Marcos deu a volta por cima.
No Paulistão 2008, suas lágrimas no vestiário, antes da final contra a Ponte Preta, incentivaram o elenco a fazer cinco gols contra o time campineiro. A taça foi um presente para a recuperação e a garra deste verdadeiro mito.
Agora, na Libertadores, competição predileta de São Marcos, ele volta a fazer história e pode levar o Palmeiras ao lugar que poucos imaginavam: o topo das Américas.
“Nó”?
Nelsinho Baptista mostrou certa mágoa após a partida contra o Palmeiras. Isso ficou claro pela declaração do treinador: “Quero ver se vão falar em nó tático agora”.
Essa não é a questão, Nelsinho. O Sport deixou de jogar no Palestra Itália. Atacou apenas uma vez e poderia ter sido goleado. Resolveu jogar apenas em casa e isso pode ter sido um castigo e tanto para seu time.
Estrela
Por outro lado, Luxemburgo mostra sua estrela mais uma vez. O Palmeiras não jogou bem, é verdade. Mozart entrou perdido em campo e quase colocou tudo a perder nas penalidades. Mas, o Verdão passou e está chegando de mansinho.
Reclamação
Cruzeiro e Grêmio reclamam da classificação automática de São Paulo e Nacional, do Uruguai, na Libertadores, mas sem razão.
O Chivas queria que o São Paulo Futebol Clube viajasse horas e horas de avião e arriscasse sua delegação? Além do mais, o tricolor não se negou a jogar. A Conmebol marcou um jogo e o time mexicano se negou a disputá-lo.
Portanto, a entidade agiu corretamente e se o Cruzeiro, por exemplo, quer provar que tem bom time, terá de vencer o São Paulo. Se quiser reclamar, é só sair do campeonato e deixar que o time de Muricy Ramalho dispute a semifinal.
Ferrari
A Ferrari tem capacidade, tem torcida, tem tudo e, ao invés de fazer ameaças, precisa se focar mais nas corridas e trabalhar para corrigir os inúmeros erros que afastaram seus pilotos da disputa pelo título mundial de F-1.
Davis
Em busca de uma vaga no grupo Mundial, o Brasil deu muita sorte no sorteio que definiu seu adversário.
Apesar de ter bons jogadores, o Equador será uma oportunidade de ouro para que nossos meninos conquistem bons resultados na Copa Davis e voltem a destacar o nome do país no cenário do tênis mundial.
Colaborou: Jairo Giovenardi
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Há 5 meses
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