Informal
Orlando Duarte
O lado negativo do esporte
Infelizmente, nem tudo no esporte é alegria. Deveria ser, mas não é, pois alguns vândalos fazem questão de estragar o sentimento de felicidade que algumas pessoas levam para as praças esportivas.
O que aconteceu na semana passada, em São Paulo, no confronto entre corintianos e vascaínos, é mais um dos muitos confrontos entre marginais, que entristecem todos aqueles que amam o esporte.
Marginais como os que se envolveram em mais esta briga, assim como os que invadem sedes de clubes, batem em jogadores e jogam bombas contra policiais, afastam cada vez mais as famílias dos estádios e criam um sentimento de pânico ainda maior em todos nós.
A marginalidade é um terror total no Brasil e ninguém pode apontar um ou outro culpado, pois todos os representantes e pessoas de torcidas uniformizadas têm sua parcela de culpa.
Isso está ficando irritante. Quem não tem educação, que fique em casa e não vá para o estádio para arrumar confusão com torcedores rivais. A primeira-ministra da Inglaterra, Margaret Thatcher, teve muitos problemas com os hooligans e se empenhou para bani-los do esporte.
No Brasil, nossas autoridades já não sabem o que fazer para conter essa onda de violência entre torcedores, seja antes de jogos de futebol, como na última quarta-feira, ou nas partidas de basquete, como já vimos confrontos entre vascaínos e rubro-negros no Rio de Janeiro.
Isso tem de acabar, pois ninguém aguenta mais. O medo está se espalhando e o esporte não pode ter pessoas de má índole em seu ambiente, cidadãos que parecem estar dispostos a matar ou morrer vestindo a camisa de uma agremiação.
Saída
Uma das providências que o Ministério Público está querendo tomar diz respeito aos torcedores visitantes. Em breve, apenas o clube mandante deve contar com adeptos, para evitar conflitos como o último.
Isso já foi feita na Argentina e não adiantou muita coisa, pois o ser humano, em casa ou no estádio, tem de saber se comportar. Só assim haverá mudanças.
Esporte é vida
Falando do lado bom do esporte, a cubana Regla Bell, tricampeã olímpica pela seleção cubana, jogará no Brasil este ano, com a camisa do São Caetano.
Isso é muito importante para o voleibol brasileiro, que viveu dias de turbulência com o fim de alguns patrocínios, mas parece resistir a isso.
A vinda de Regla Bell será positiva para atrair público e também para que outros times tomem providências para reforçar seus elencos e impedir triunfos da equipe de São Caetano.
Opção
Como o Barcelona já disse que não irá renovar o contrato do brasileiro Sylvinho, pergunto: ele não é uma boa opção para qualquer time brasileiro?
Colaborou: Jairo Giovenardi
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