Informal
Orlando Duarte
No limite
Os treinadores dispensados por Náutico, Santos e Fluminense já estavam no limite e, por isso mesmo, a mudança pode ser positiva. Isso, claro, no pensamento dos dirigentes, pois sempre fui favorável ao trabalho de longo prazo.
Carlos Alberto Parreira tem lá suas teimosias e seu estilo, mas é um campeão do mundo e sua história no futebol, com títulos estaduais, brasileiros e outros pela seleção brasileira comprovam sua competência.
Vagner Mancini levou o Santos ao vice-campeonato estadual, formando um time com jovens e experientes e que nem o torcedor imaginava que poderia chegar tão longe. Chegou e foi vice. Mas, como um vice é praticamente a mesma coisa que ser o último no Brasil, bastou alguns tropeços e uma goleada para que o Santos o demitisse.
Nas sábias palavras de Edson Arantes do Nascimento, “O que Mancini tem a ver com a falha do goleiro Douglas?”. E vou além: o que ele tem a ver com os vacilos da zaga, principalmente do estabanado Domingos?
O Santos errou ao demiti-lo e agora deve apostar num treinador caro para tentar retomar seu projeto de conquistas.
No Náutico, Márcio Bittencourt não resolveu os problemas da equipe, que deve apenas lutar contra o rebaixamento. Mesmo assim, Márcio tem experiência e é bom treinador. Provou isso no Corinthians, em 2005, quando não o deixaram ser campeão brasileiro.
Geninho pode ajudar, mas o trabalho em longo prazo de Márcio poderia render bons frutos para o Náutico. Se não agora, mais adiante.
As mudanças às vezes podem ajudar ou apenas tampam buracos que serão descobertos lá na frente. Mas, o fato é que estas são apenas as primeiras, após Luxemburgo e Muricy, das muitas que ainda acontecerão neste Campeonato Brasileiro.
Sonho
Várias vezes já citamos aqui no Informal o sonho de Evair em assumir um cargo técnico no Palmeiras, clube que o fez muito feliz enquanto jogador.
Agora, isso pode acontecer e Evair já se entusiasma: “Será como chegar à seleção brasileira”.
Investimento
Informações de bastidores dão conta de que a Portuguesa está de olho num grande parceiro já para a temporada 2010 e poderia contar, assim, com um treinador de prestígio e bons reforços para buscar um título importante.
Alívio
Os jogadores do Flamengo disseram que, sem Obina, a defesa rubro-negra pode ficar mais tranqüila. E é uma verdade, pois, apesar de ter sido muitas vezes ridicularizado, Obina é um atacante inteligente e perigosíssimo dentro da área.
Fora
Nelsinho não deve mesmo mais pilotar o Renault e isso é fruto de seu desempenho, pois não agradou à equipe e nem foi um companheiro à altura de Fernando Alonso, bi-mundial.
O piloto ainda pode tirar muitas lições com seu pai, Nelson Piquet, para que possa retornar em grande estilo à categoria e conquistar bons resultados para o Brasil. Essa fase pode servir de aprendizado.
Colaborou: Jairo Giovebardi
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Há 5 meses
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