Informal
Orlando Duarte
A última saída para Maradona
O técnico Diego Maradona avisou na quinta-feira que a seleção argentina que entrará em campo para as próximas partidas das Eliminatórias, diante de Peru e Uruguai, será diferente e deverá ter menos jogadores que atuam na Europa. Maradona disse que “é preciso armar o quebra-cabeça e que há jogadores para sair. Os da Argentina servem. Talvez nos classifiquemos ao Mundial com os daqui misturados com os de lá (Europa)”. Ele está certo.
É preciso ter identificação com a camisa, o país, os torcedores, que choram e sofrem nas derrotas, como foram as últimas e a goleada sofrida diante da Bolívia (1 x 6).
No último jogo, derrota para o Paraguai, Maradona fez quatro mudanças em seu time titular e, no fim da partida, lançou o veterano zagueiro Schiavi como atacante, para tentar furar a defesa paraguaia pelo alto, ao lado de Martin Palermo.
Com ambos, que atuam no futebol argentino e já foram campeões pelo seu Boca Juniors, Maradona pode garantir a vaga, pelo menos, para a repescagem, pois não será fácil, mesmo tendo o desclassificado e desinteressado Peru pela frente.
O Uruguai, na última rodada, em Montevidéu, será o maior problema para o time do “Pibe”, até porque, os uruguaios deverão brigar pela vaga, ainda.
A tarefa não é das mais fáceis, mas Felipão ensinou, em 2001, que mesmo nas dificuldades pode-se levar uma grande seleção a um Mundial e transformá-la quando a coisa é mesmo pra valer.
História
Em 2001, nos classificamos na bacia das almas, na última rodada das Eliminatórias, contra a Venezuela, com dois gols de Luizão.
Naquele ano, lembro-me de programas esportivos e pais de santo em diversos programas de entretenimento fazendo previsões, com o Brasil fora da Copa.
A seleção de Felipão não apenas se classificou, como trouxe da Coréia e do Japão o pentacampeonato.
Com a Argentina pode acontecer o mesmo. Mas, os principais jogadores do time não podem se esconder, como Messi, nem perder a cabeça e chutar tudo para o alto (inclusive os adversários), como fez Verón, contra o Paraguai.
Forte
Quem mais tem me surpreendido é o Equador. É uma pressão incrível jogar em Quito ou Guayaquil. E, mesmo sem atuar os dois últimos jogos em casa, o time foi bem e se manteve entre os quatro que vão à Copa.
Calendário
Não entendo. Alguns jogos são alterados (data e horário), mas ninguém parece pensar nas equipes.
O Palmeiras, por exemplo, ganha 10 dias de treinos, para enfrentar o Cruzeiro, apenas no dia 23/09, mas três dias depois já terá de entrar em campo, contra o Atlético/PR.
A tabela precisa ser revista, urgentemente. Coisas como essa prejudicam um time, não importando se este luta pelo título ou contra o rebaixamento. Tudo tem que ser igual para as 20 equipes.
Colaborou: Jairo Giovenardi
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Há 5 meses
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