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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Informal

Orlando Duarte

A luta de dois “grandes”

Na última terça-feira, em Caxias do Sul, Bahia e Juventude se enfrentaram pela série-B do Brasileirão. O que ambos têm em comum? A conquista de importantes títulos nacionais, em 1988 e 1998, respectivamente.

Em 1988, o tricolor baiano fez seu estado ferver com o time que chegou à final do Brasileiro com pinta de time azarão, mas acabou campeão, e fora de casa, no Beira-Rio lotado, diante do Inter.

O atacante Bobô, fera do time naquele ano, depois foi jogar no Corinthians, mas está eternizado no coração de todos os tricolores e não deixará sua imagem ser desmanchada facilmente, pois tem o carinho e a admiração dos torcedores.

Assim como Márcio Mexerica e Lauro, atletas-símbolo do Juventude, campeão da Copa do Brasil de 1998. Também “azarão”, o time de Lori Sandri faturou o título com mais de 80 mil pessoas no Maracanã, contra o Botafogo, de Bebeto.

Cito estes jogadores, pois eles devem servir de exemplo para os atuais elencos de Bahia e Juventude, que lutam contra o rebaixamento à série-C, a terceira divisão do futebol brasileiro.

No jogo de terça, deu Bahia, mesmo jogando no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, resultado que fez o time respirar (pelo menos uma noite) fora da zona de rebaixamento.

Jogadores como Mexerica, Bobô e Lauro podem não mais existir, mas os atletas de hoje precisam se inspirar nas coisas boas que eles proporcionaram às torcidas e saber que, como “azarões”, Bahia e Juventude tornaram-se os melhores times do Brasil nas temporadas 88 e 98.

Eles não podem, assim, 21 anos, no caso do Bahia, e 11 anos depois, no caso do Juventude, cair no esquecimento e manchar a história gloriosa que os Estados da Bahia e do Rio Grande do Sul fazem questão de relembrar.

A luta continua e garanto que gostaria de ver ambos permanecerem na série-B, para que possam se programar na próxima temporada e disputar o acesso à primeira divisão e não um novo rebaixamento.

Avesso

André Agassi afirmou em sua autobiografia, que já usou drogas, algo deplorável para um atleta de seu nível e que serve como exemplo dentro das quadras.

O que também chama a atenção na obra é a afirmação de Agassi quanto ao prazer em jogar tênis. O norte-americano disse que sempre “detestou” o esporte.

Imagino se ele gostasse, já que foi um dos melhores que vi jogar, com boa passada de bola, técnica refinada e muita garra.

Novo líder?

Dependendo dos resultados, podemos ter um novo líder nesta quinta-feira, já que Atlético/MG e Palmeiras disputam esta condição.

O time mineiro quer se firmar e provar que vive mesmo boa fase, afundando o Fluminense e disparando rumo ao segundo título brasileiro de sua história.

Já o Palmeiras, que encara o Goiás, quer acabar com o bom retrospecto de visitante do alviverde do Cerrado e mostrar a todos que está vivo na briga pela taça.

Salvador

Fred não é o salvador da “pátria tricolor”, mas pode fazer a diferença nesta reta final de Brasileirão, pois é um grande jogador, que sabe fazer gols e tem experiência.

Será que ele, Fred, era o que faltava para o Flu voltar a vencer e se livrar da série-B? Hoje, mais uma chance!
Colaborou: Jairo Giovenardi

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