Informal
Orlando Duarte
A Libertadores quer o Grêmio
Se existe um time que sabe jogar bem em seus domínios é o Grêmio, copeiro, campeão mundial e da Libertadores da América, e que faz de tudo para voltar à competição sul-americana.
Logo, a competição sul-americana mais disputada entre os clubes gosta de times assim, com disposição, que saibam como vencê-la.
Este ano, o Grêmio montou um time disposto a lutar pelo título brasileiro, mas os constantes tropeços fora de casa o afastaram da conquista do Brasileirão e também de uma vaga na Libertadores.
Mesmo assim, faltando cinco jogos, o time de Paulo Autuori e que tem em Souza um grande mago dentro de campo, tentará o difícil (não impossível), já que os próprios tricolores sabem que, uma vez na Libertadores, o Grêmio torna-se difícil de ser batido.
A história mostra isso, principalmente com os dois títulos da equipe, na década de 1980, sob o comando, dentro de campo, de Renato Gaúcho, e na de 1990, sob a batuta, fora das quatro linhas, de Luis Felipe Scolari, o Felipão.
Talvez, neste momento, o que o Grêmio mais precise é da força “a lá Felipão”, algo como uma injeção de garra.
Duelo
Amanhã, contra o São Paulo, o Grêmio jogará no Olímpico, e pegará, talvez, o time que atua da melhor forma fora de casa, com Ricardo Gomes explorando a velocidade de Dagoberto e o oportunismo de Washington.
Será um confronto de dois bons times, mas de um Grêmio que parece ter muitos prejuízos se ficar de fora da Libertadores de 2010.
E quer também
...o São Paulo. A Libertadores gosta de times copeiros e, quando entram em campo, ambos somam cinco conquistas intercontinentais.
Lembranças
Paulo Autuori já venceu duas vezes a Libertadores e uma vez o Mundial. É um “Mister América”, assim como Carlos Bianchi, Felipão e Telê Santana.
Contra o tricolor, Autuori enfrentará um clube que sempre o elogia e uma torcida que sempre cita seu nome com o peito estufado nas rodas de bar.
No tricolor, o estilo tranquilo e vencedor fizeram de Autuori um rei e tem gente que diz que um dia ele ainda voltará ao banco de reservas do Morumbi.
Colaborou: Jairo Giovenardi
Carta Aberta da Vinícola Aurora
Há um ano
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