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terça-feira, 3 de novembro de 2009

Informal

Orlando Duarte

A Libertadores quer o Grêmio


Se existe um time que sabe jogar bem em seus domínios é o Grêmio, copeiro, campeão mundial e da Libertadores da América, e que faz de tudo para voltar à competição sul-americana.

Logo, a competição sul-americana mais disputada entre os clubes gosta de times assim, com disposição, que saibam como vencê-la.

Este ano, o Grêmio montou um time disposto a lutar pelo título brasileiro, mas os constantes tropeços fora de casa o afastaram da conquista do Brasileirão e também de uma vaga na Libertadores.

Mesmo assim, faltando cinco jogos, o time de Paulo Autuori e que tem em Souza um grande mago dentro de campo, tentará o difícil (não impossível), já que os próprios tricolores sabem que, uma vez na Libertadores, o Grêmio torna-se difícil de ser batido.

A história mostra isso, principalmente com os dois títulos da equipe, na década de 1980, sob o comando, dentro de campo, de Renato Gaúcho, e na de 1990, sob a batuta, fora das quatro linhas, de Luis Felipe Scolari, o Felipão.

Talvez, neste momento, o que o Grêmio mais precise é da força “a lá Felipão”, algo como uma injeção de garra.

Duelo

Amanhã, contra o São Paulo, o Grêmio jogará no Olímpico, e pegará, talvez, o time que atua da melhor forma fora de casa, com Ricardo Gomes explorando a velocidade de Dagoberto e o oportunismo de Washington.

Será um confronto de dois bons times, mas de um Grêmio que parece ter muitos prejuízos se ficar de fora da Libertadores de 2010.

E quer também

...o São Paulo. A Libertadores gosta de times copeiros e, quando entram em campo, ambos somam cinco conquistas intercontinentais.

Lembranças

Paulo Autuori já venceu duas vezes a Libertadores e uma vez o Mundial. É um “Mister América”, assim como Carlos Bianchi, Felipão e Telê Santana.

Contra o tricolor, Autuori enfrentará um clube que sempre o elogia e uma torcida que sempre cita seu nome com o peito estufado nas rodas de bar.

No tricolor, o estilo tranquilo e vencedor fizeram de Autuori um rei e tem gente que diz que um dia ele ainda voltará ao banco de reservas do Morumbi.
Colaborou: Jairo Giovenardi

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