Informal
Orlando Duarte
Domínio dos marginais
Já virou história. E das piores. O esporte brasileiro é dominado por verdadeiros marginais, que se dizem torcedores organizados, mas que são muito mais do que desorganizados.
O que aconteceu com o atacante Vagner Love, na última terça-feira, pode ser avaliado como covardia da marginalidade. Pessoas que enfrentam outras apenas quando estão em grupo, para se mostrarem superiores.
Que Love não tem jogado aquilo que dele se esperava no Palmeiras, concordo. Agora, culpá-lo pela perda do título brasileiro (se, de fato, isso ocorrer) já é demais. Agredi-lo, pior ainda.
São atitudes de pessoas que já atacaram jogadores e treinadores, como aconteceu em outras oportunidades que riscam a imagem do nosso futebol ou até mesmo de outras modalidades, já que no basquete, no vôlei e no futsal, por exemplo, presenciamos muitos atos de vandalismo.
Love ama o Palmeiras, literalmente. Por isso, deixou de ganhar fortuna na Rússia para voltar ao Verdão e ficar, também, próximo de sua família.
Se estas pessoas que o agrediram não estão satisfeitas, que não vejam mais os jogos do Palmeiras ou protestem apenas nas arquibancadas, criticando-o com palavras, mas jamais com atos covardes.
Apoio
Vagner Love sempre foi um profissional correto. Se sai ou não, em dias de folga, ele deve saber.
Os primeiros meses neste retorno ao futebol brasileiro não foram dos melhores, porque o jogador custou para se readaptar. Em 2010, com toda a certeza, o jogador voltará a ser o Love campeão da Europa e que encantou os palmeirenses.
Concentração
Os torcedores do Flamengo compraram todos os ingressos disponíveis para a “final” de domingo, entre Fla e Grêmio. Se vencer, o rubro-negro chegará ao quinto título brasileiro, já que, em 1987, o Sport sagrou-se campeão.
Profissionalismo
O Palmeiras pode fazer uma reclamação contra o Grêmio junto à CBF, caso o time gaúcho escale reservas no jogo de domingo, no Maracanã.
Pelo visto, o profissionalismo no futebol tem gerado discussões nos bastidores do esporte. Um assunto que não tem nada de ultrapassado e que deve fazer os próprios atletas e dirigentes refletirem sobre suas próprias atitudes.
“Punição”
A França não será cabeça de chave no Mundial da África do Sul, no próximo ano.
A Fifa seguiu o ranking das seleções no último mês de outubro, por considerar que seria o retrato mais justo, quando os times europeus tinham o mesmo número de partidas.
Após classificar-se de forma lastimável para o Mundial, a França pode, agora, enfrentar seleções bem mais fortes, já que os cabeças são África do Sul, Brasil, Alemanha, Argentina, Itália, Espanha, Inglaterra e Holanda.
Já imaginaram um grupo com Brasil e França? Seria uma partida de arrepiar os cabelos e talvez uma revanche para nós, brasileiros, já que os franceses foram campeões do mundo, em 1998, contra a nossa seleção e nos tiraram das quartas de final, na Alemanha.
Colaborou: Jairo Giovenardi
Carta Aberta da Vinícola Aurora
Há um ano
Nenhum comentário:
Postar um comentário